Veja cinco dicas importantes para ficar de olho na hora de escolher a escola dos filhos e filhas, pensando no futuro
Redação Publicado em 16/12/2024, às 06h00
A escolha de uma escola ideal vai muito além da localização, estrutura física e grade curricular. Em um cenário em constante transformação, os pais buscam instituições que preparem seus filhos para os desafios do futuro, garantindo não apenas o domínio de conhecimentos acadêmicos, mas também competências práticas e emocionais.
Segundo Ana Maria Menezes, Gerente de Formação da International School, o papel das escolas é formar cidadãos íntegros e profissionais capacitados. “A educação básica precisa ir além do tradicional, incluindo habilidades para a vida, como educação financeira e inteligência emocional. Escolher a escola certa significa garantir que a formação seja ampla, prática e alinhada às demandas do século XXI”, ressalta a especialista.
O aprendizado interdisciplinar integra diferentes áreas do conhecimento, permitindo que os alunos compreendam o mundo de forma mais ampla e conectada. Essa metodologia incentiva a aplicação prática dos conteúdos e desenvolve competências fundamentais, como inovação e criatividade, que são cada vez mais exigidas no mercado de trabalho.
Em um país onde 95% dos jovens entre 9 e 17 anos têm acesso à internet, conforme o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o modelo tradicional de ensino já não atende às expectativas dessa geração. Métodos que integram tecnologia, aprendizado personalizado, edutainment (educação por meio do entretenimento) e experiências práticas são indispensáveis para engajar estudantes nativos digitais e formar indivíduos capazes de atuar em um mundo tecnológico e dinâmico.
Entre os principais critérios para avaliar uma instituição, destaca-se o ensino bilíngue, que vai além de ensinar outro idioma, integrando-o à rotina escolar. A fluência em línguas estrangeiras não apenas amplia oportunidades acadêmicas e profissionais, mas também desenvolve habilidades como pensamento crítico e flexibilidade mental. Um bom programa bilíngue deve preparar os alunos para utilizarem o idioma de forma natural e abrangente, inclusive no contexto empresarial, garantindo uma formação competitiva em um mundo globalizado.
A inclusão e o respeito a diferentes perfis, formas de pensar e agir é a peça fundamental para formação de um cidadão consciente, empático e preparado para os desafios de um mundo plural. Ao acolher experiências, habilidades e necessidades distintas, a escola não apenas contribui para o desenvolvimento intelectual dos alunos, mas também para a evolução emocional e social. Um ambiente escolar que adota esses princípios no dia a dia, como apoio metodológico, estimula o respeito mútuo, fortalece a autoestima dos estudantes e os prepara para viver em uma sociedade mais responsável e colaborativa.
A BNCC enfatiza pilares como educação socioemocional, que desenvolve habilidades como empatia e resiliência; educação financeira, que ensina a gestão responsável de recursos; empreendedorismo, que fomenta a criatividade e a liderança; e STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), que conecta teoria e prática, estimulando o raciocínio lógico e a inovação. Juntos, esses pilares preparam os alunos para enfrentar os desafios de uma sociedade em constante transformação.
“Esses cinco elementos – ensino bilíngue, aprendizado interdisciplinar, adaptação geracional, diversidade e inclusão, e alinhamento à BNCC – são a base para formar jovens preparados para exercer protagonismo na vida pessoal, na sociedade e no mercado de trabalho. Ao escolher uma escola, os pais devem considerar como a instituição promove o desenvolvimento integral dos alunos, preparando-os para os desafios de um mundo em constante evolução”, finaliza a gerente.