A oftalmologista Dra. Bruna Melchior ressalta a importância da inclusão da pessoa com deficiência visual
Redação Publicado em 13/12/2022, às 14h00
Celebrado anualmente em 13 de dezembro, o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual tem como objetivo combater o preconceito e a discriminação contra essa parcela da população. Segundo a oftalmologista Dra. Bruna Melchior, a data também traz debates e ações que buscam a garantia de direitos e a inclusão das pessoas com deficiência visual na sociedade.
Na época, a data era tida como o dia do cego, mas com o passar dos anos entendeu-se que a palavra não abrangia todas as pessoas com deficiência visual, afinal não se trata apenas daqueles indivíduos que tiveram uma perda total da visão, mas também dos que sofrem com uma dificuldade parcial. Em ambos os casos, a condição pode ser congênita ou adquirida”, comenta a especialista.
Assim, Melchior explica que diversas doenças podem levar a algum tipo de cegueira, como a catarata, o glaucoma, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), a retinopatia diabética, o descolamento de retina e até mesmo situações mais raras e hereditárias. A cegueira é definida não só como perda absoluta da visão, mas como também uma perda visual suficiente para impedir a pessoa de fazer suas atividades diárias normalmente.
“Independentemente do tipo de enfermidade, o ideal é sempre procurar um médico especializado, pois embora algumas condições possam causar cegueira permanente, outras podem levar a problemas de visão reversíveis, desde que haja um tratamento adequado”, orienta Dra. Bruna.
Dessa forma, a especialista destaca que são datas como essa que constantemente relembram a população da importância em reforçar a acessibilidade e lutar pela igualdade dentro da sociedade. “Precisamos trabalhar cada vez mais para que todos se sintam incluídos, lembrando de sempre rever estratégias e comportamentos que possam se mostrar capacitistas e afetar o dia a dia das pessoas com deficiência visual.”