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Rinoplastia e septoplastia contribuem para melhorar a qualidade de vida

O otorrinolaringologista explica como a rinoplastia e a septoplastia podem solucionar problemas de ronco e dor de cabeça

Redação Publicado em 18/06/2023, às 10h00

Rinoplastia e a septoplastia também podem proporcionar uma maior funcionalidade ao nariz - Site Dr. Drauzio Varella
Rinoplastia e a septoplastia também podem proporcionar uma maior funcionalidade ao nariz - Site Dr. Drauzio Varella

Embora as cirurgias de alteração no nariz sejam frequentemente associadas a desejos puramente estéticos, o otorrinolaringologista e cirurgião cérvico facial Dr. Fabrício Pandini explica que, quando realizadas em conjunto, a rinoplastia e a septoplastia também podem proporcionar uma maior funcionalidade ao nariz, além de consideravelmente mais qualidade de vida para o paciente.

A septoplastia é utilizada para centralizar o septo nasal, um problema que possui vários tipos e graus, com alguns deles demandando também a rinoplastia, já que o desvio pode estar em uma região estrutural. Logo, é preciso modificar a parte externa do nariz para haver um real ganho funcional. Estes quadros requerem ainda um enxerto de cartilagem para ajustar eventuais irregularidades”, diz Dr. Fabrício.

A cirurgia para correção de desvio de septo, portanto, permite um considerável ganho de qualidade de vida, já que a condição pode afetar a capacidade respiratória de um indivíduo, o que impede a realização de atividades físicas e causa ressecamento da cavidade oral, roncos noturnos e até mesmo dores de cabeça.

“Importante destacar que a indicação, porém, sempre ocorrerá conforme o quadro de cada paciente, pois enquanto alguns problemas de respiração podem ser mais notáveis em várias pessoas, outras sequer têm essa percepção até que sejam realizados os devidos exames”, explica o especialista.

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Polissonografia e melhor qualidade do sono
​Dr. Fabrício comenta que a respiração inadequada costuma ser ainda mais sentida durante à noite, quando o corpo precisa descansar para que as energias sejam restauradas. “Os roncos noturnos resultam em um ‘sono não reparador’, que pode levar a quadros de déficit de atenção, sonolência diurna, agressividade, cansaço e falta de concentração.”

​Diante desse cenário, o especialista orienta que seja realizada uma polissonografia ou “exame do ronco”, teste que pode ser feito até mesmo na casa do paciente, desde que haja os devidos aparelhos. “A avaliação irá medir a atividade respiratória, muscular e cerebral, a fim de auxiliar no diagnóstico de distúrbios do sono e dar respaldo para um correto tratamento”.

​Para o especialista, a complexidade das consequências resultantes de alterações do sono e dificuldades na respiração demandam que sempre seja realizada uma adequada investigação de todas as prováveis causas. “Dessa forma, será possível a implementação de um tratamento eficiente, que restaure a qualidade de vida dos pacientes, seja por meio das cirurgias otorrinolaringológicas ou mesmo com as demais opções terapêuticas, como as medicamentosas, por exemplo”.