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Armazenamento de células-tronco pode ser feito a partir da coleta da polpa dos dentes de leite

Especialista em odontopediatria explica que procedimento de armazenar células-tronco visa oferecer mais saúde para futuras gerações

Redação Publicado em 05/09/2023, às 06h00

As crianças entram no período de troca dos dentes entre os 5 e 12 anos
As crianças entram no período de troca dos dentes entre os 5 e 12 anos

As células-tronco são uma importante ferramenta para a medicina regenerativa, logo, os tratamentos realizados desde os primeiros anos de vida visam proporcionar mais saúde e um futuro promissor para as novas gerações. Pioneira na coleta de células-tronco da polpa dos dentes de leite na região de Araraquara, a especialista em Odontopediatria Dra. Fabiana Porsani, comenta a facilidade do processo, realizado de maneira indolor, rápida e inteiramente em consultório.

“A partir do momento em que as crianças entram no período de troca dos dentes, entre os 5 e 12 anos, os pais podem se dirigir a uma clínica a fim de receber uma avaliação e mediação para contato com o centro de criogenia. O kit para coleta é sequencialmente enviado por esses laboratórios, que também realizam o recolhimento do material após o trabalho da odontopediatria, sendo assim, os responsáveis pela burocracia e o armazenamento das células-tronco”, diz Dra. Fabiana.

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A polpa do dente de leite é uma pequena massa de tecido vivo, composta de vasos sanguíneos, nervos e células-tronco, denominadas mesenquimais multipotentes. Pesquisas demonstram que elas têm a capacidade de se transformar em uma ampla variedade de células que formam tecidos e órgãos do corpo humano, incluindo ossos, cérebro, nervos da coluna espinhal, coração e músculos.

“Dessa forma, a grande vantagem do armazenamento das células-tronco é proporcionar maiores possibilidades para possíveis tratamentos futuros de doenças degenerativas do organismo. Outro aspecto positivo é que se trata de unidades metabólicas imunocompatíveis, isso é, podem ser utilizadas tanto contra enfermidades do doador, quanto de parentes de primeiro grau, como pais, irmãos e filhos”, informa Dra. Fabiana.