Conheça a Peppy Brinquedos, a loja que transforma o brincar em uma experiência inclusiva e educativa para crianças neurodivergentes
Redação Publicado em 29/03/2025, às 06h00
Sabe aquela loja de brinquedos tradicional e imensa com multimarcas de opções de jogos, bonecas, carrinhos de todos os tipos e tamanhos ou então aquelas com foco no desenvolvimento da criança, com centenas de opções de jogos de lógica, brinquedos montessorianos, coloridos e feitos com madeira, e que exploram as habilidades dos pequenos na primeira infância? Agora, imagine um conceito inovador para aqueles que consideram esses dois ambientes um verdadeiro desafio para levar crianças atípicas, com necessidades especiais e anseio por produtos que realmente possam agregar desenvolvimento de forma inclusiva. Assim, nasceu a Peppy Brinquedos, um sonho e realização do casal de advogados paulistanos Luis Felipe e Esther, moradores de São Paulo.
Como pais de duas crianças, o casal sempre que visitava lojas de brinquedos, sentia essa dificuldade de encontrar um lugar que realmente tivesse uma curadoria cuidadosa, com produtos educativos, acessíveis e que estimulassem habilidades motoras, cognitivas e emocionais dos filhos, além de promoverem um espaço ideal para esses momentos de conexão, tão importantes nessa fase da vida.
Ao estudarem mais sobre o impacto do brincar, identificaram uma grande demanda por produtos que atendessem crianças neurodivergentes, atípicas e com diferentes perfis de aprendizado. A partir disso, entenderam que era mais do que necessário selecionar cada item pessoalmente, muitas vezes, conversando diretamente com os criadores para entender seu propósito. “ A Peppy surgiu como uma marca conceito, não apenas para vender brinquedos, mas para educar e trazer um novo olhar para a infância e o desenvolvimento infantil. Criamos um espaço onde brincar é essencial não só para as crianças, mas também para os adultos que compartilham esses momentos com elas.”, afirma o empresário.
Aquela ideia que impacta muitos profissionais após os 40 anos, de realizar uma transição de carreira, pegou em cheio o casal que confessa ter em seus filhos, de 5 e 3 anos, suas maiores inspirações. “Tanto minha esposa como eu sempre tivemos um olhar atento para a educação e o impacto do brincar no desenvolvimento infantil. Quando nos tornamos pais, percebemos que o mercado de brinquedos carecia de curadoria especializada e de uma proposta realmente inovadora”, conta Felipe ao confessar que a transição para esse novo universo foi desafiadora e, ao mesmo tempo, natural. “Trouxemos para a Peppy toda a experiência que adquirimos no mundo corporativo, como planejamento estratégico, gestão e estruturação de negócios, aliando isso à nossa paixão por criar um impacto positivo na vida das famílias”, completa.
Ao notar características de superdotação em ambos os filhos, o casal de empresários observou um grande interesse deles por brinquedos desafiadores e educativos. E, ao mesmo tempo, o desafio de levá-los em locais com muitos produtos, luz alta, barulho, falta de local para experimentar, testar os produtos, “famoso brincar juntos”. “Víamos uma angústia ao levá-los em locais com rasa experiência de consumo - entendendo o universo neurodivergente que necessita entender absolutamente tudo e no detalhe - e não adaptados para as necessidades deles.
“Hoje, nossos filhos não só testam brinquedos que irão para os futuros clientes como fazem parte da nossa curadoria de produtos, experiências e espaços na loja. Além deles, os próprios consumidores compartilham vivências e sugestões. Nossa loja é uma verdadeira comunidade do brincar, com foco em crianças atípicas”, celebra Felipe que oferece e-books gratuitos com dicas de brincadeiras e conteúdos educativos para todos os clientes ou seguidores da rede social da loja.
Para os próximos cinco anos, Felipe espera tornar a Peppy referência nacional em brinquedos educativos e de inclusão infantil, além de expandir a presença em outras regiões do país. “Queremos ser catalisadores de uma mudança na forma como as famílias brasileiras valorizam o brincar inclusivo e a educação infantil”, finaliza o empresário.