Infectologista explica a importância da vacinação infantil para uma vida mais protegida
Redação Publicado em 18/01/2024, às 06h00
Dados recentemente divulgados pelo Ministério da Saúde apontam uma reversão na queda da cobertura vacinal infantil que vinha sendo registrada nos últimos anos. Segundo a pasta, oito das vacinas recomendadas apresentaram aumento de cobertura em 2023, quando comparado com 2022.
Entre os que registraram alta estão os imunizantes contra: hepatite A; poliomielite; doença pneumocócica; doença meningocócica; vacina DTP (contra difteria, tétano e coqueluche); tríplice viral de 1ª dose (contra sarampo, caxumba e rubéola); tríplice viral de 2ª dose (contra sarampo, caxumba e rubéola); e a vacina contra a febre amarela, indicada a partir dos nove meses de idade.
Para a infectologista e clínica geral Dra. Ana Rachel Seni Rodrigues, esse cenário mostra que a sociedade tem se conscientizado sobre a importância das vacinas e sobre como elas tem um papel importante no desenvolvimento e na proteção das crianças.
“Quando vacinamos o nosso corpo, recebemos um antígeno até então desconhecido, o que leva o organismo a produzir anticorpos contra ele. Portanto, as vacinas recomendadas para os primeiros anos de vida buscam garantir que as pessoas já cresçam protegidas, ajudando o corpo a lidar com invasores estranhos, como vírus e bactérias, por exemplo”, comenta a infectologista.
Outros benefícios proporcionados pela imunização infantil incluem ainda: uma consequente redução no número de casos em toda a comunidade, já que a transmissão é consideravelmente diminuída; uma diminuição no número de hospitalizações; uma expressiva redução nos gastos com medicamentos; redução da mortandade; e até mesmo a erradicação de enfermidades em determinadas regiões.
Quem é Dra. Ana Rachel de Seni Rodrigues?
A Dra. Ana Rachel de Seni Rodrigues é médica infectologista, mestre em microbiologia e especialista em controle de infecção relacionada à saúde.
Atualmente, atua como diretora técnica de saúde I do Hospital Nestor Goulart Reis, onde também trabalha como médica assistente na Enfermaria de tratamento de Tuberculose Multirresistente, atua também no Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Saúde (SCIRAS) da Maternidade Gota de Leite e Hospital São Francisco de Araraquara e no Ambulatório de Infectologia Geral da Vigilância Epidemiológica de Américo Brasiliense.