Dermatologista orienta as melhores formas de evitar a queda de cabelo relacionada ao estresse
Redação Publicado em 23/09/2023, às 06h00
O Dia Mundial de Combate ao Estresse, comemorado em 23 de setembro, tem como objetivo conscientizar a população sobre as manifestações, consequências, formas de enfrentamento e prevenção do problema. Segundo a dermatologista Dra. Natássia Pizani, o estresse e até mesmo a ansiedade são reações naturais do corpo humano, porém, quando se tornam um quadro crônico, podem afetar consideravelmente o organismo, prejudicando a saúde da pele e os fios de cabelo.
“Quando os desequilíbrios emocionais chegam a provocar reações físicas podem ser considerados doenças psicossomáticas, o que, no caso do estresse, resulta em alguns mecanismos inflamatórios que impedem o crescimento e geram enfraquecimento e queda do cabelo, além de um possível embranquecimento dos fios. O estresse crônico também desencadeia ou piora condições como acne, vitiligo, dermatite atópica, psoríase e urticária crônica”, explica a dermatologista.
A especialista também comenta que embora muitas pessoas consigam lidar bem com o estresse, é preciso ficar atento aos sinais de que a condição está fazendo mal à saúde. “Alterações na pele e no estado do cabelo são apenas algumas das manifestações, com dificuldade para dormir, falta de energia para as atividades do dia a dia e irritação exagerada e sem motivo, em especial com os outros, sendo motivos de alerta”.
Para evitar o problema, Dra. Natássia recomenda que primeiramente as pessoas busquem identificar o que está causando as situações de estresse e, se possível, se afastar desses fatores. “A terapia junto a profissionais especializados sempre é indicada, assim como momentos de lazer, prática de exercícios físicos e até mesmo o investimento de um período do dia em atividades que não estejam ligadas ao trabalho”.
Dessa forma, a dermatologista reforça a importância do tratamento multidisciplinar para a resolução dos efeitos do estresse. O organismo é um sistema complexo que ao ser afetado por hormônios de cortisol ou adrenalina pode provocar reações inesperadas e que demandam soluções conjuntas entre especialistas médicos. “Portanto, ao menor sinal de queda de cabelo ou afetações da pele, é imprescindível não tratar os sintomas como uma reação corriqueira do estresse, mas sempre procurar ajuda”.
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