Os mais de 15 mil casos de hanseníase no ano passado representaram queda em relação aos relatados em 2020, graças a informações sobre a prevenção
Redação Publicado em 25/01/2023, às 06h00
Mês de janeiro é tempo de olhar para a pele e perceber se há anormalidades que possam indicar hanseníase. Quem fala sobre o tema é a dermatologista Dra. Adriana Vilarinho que explica sobre a doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele e é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae.
“O diagnóstico precoce é fundamental, já que quanto mais rápido for
diagnosticada, menores serão as complicações e as sequelas provocadas
pelo comprometimento dos nervos periféricos que caracterizam essa
doença”, alerta a médica.
A hanseníase é uma doença infecciosa por ser causada por uma bactéria.
Por isso também é transmissível e atinge, principalmente, a pele e os nervos
periféricos como mãos e pés. “A transmissão ocorre pelas vias respiratórias
(fala, espirro ou tosse), durante o convívio prolongado com o doente sem
tratamento ou por aqueles que ainda desconhecem a doença, mas quando
já se inicia o tratamento, o contágio deixa de acontecer”, fala Dra. Adriana.
A boa notícia é que a hanseníase tem cura, mas é preciso ter atenção aos
sinais. “Uma ou mais manchas de cores variadas (esbranquiçadas,
avermelhadas ou acastanhadas) com perda de sensibilidade, que causem
dor, sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos
braços e pernas.
Pele seca, queda de pelos e até diminuição da força
muscular das mãos, pés ou face devem ser investigadas”, finaliza a
especialista que deixa algumas dicas dos principais sinais que merecem
atenção:
Conheça o Morhan, entidade que luta pela eliminação da hanseníase.