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Medicina integrativa: especialista explica a importância de cuidar da saúde e evitar doenças

Quando falamos em saúde, prevenção e diagnósticos precoces são fundamentais. Entenda a medicina integrativa

Redação Publicado em 11/09/2024, às 06h00

Entenda a medicina integrativa
Entenda a medicina integrativa

A medicina integrativa é um termo utilizado para definir um modelo baseado no cuidado integral do paciente. É uma ciência focada em uma boa relação paciente e profissional de saúde e visa o indivíduo em sua totalidade e tratando diversos pilares essenciais: mental, emocional, funcional, espiritual, social e, até mesmo, comunitário. Segundo a médica especialista na área, Jacqueline Sampaio, é necessário alinhar o equilíbrio desses pilares com com aspectos clínicos e medicamentosos para controle e prevenção de diversas patologias.

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A médica explica que o objetivo é ter um foco terapêutica especial e individualizado para cada paciente: portadores de doenças crônicas e doença auto-imune, pacientes com foco na prevenção, qualidade de vida, melhora da performance física, envelhecimento saudável, fertilidade, gestante entre outros.

Jacqueline ainda ressalta que pesquisas mostram quem é possível evitar 80% das doenças relacionadas ao envelhecimento com o suporte da medicina funcional e integrativa. Além disso, o estilo de vida e o ambiente são fatores decisivos para que uma pessoa ultrapasse os 65 anos com a saúde em dia.

“Com a medicina integrativa o paciente torna-se protagonista do seu cuidado, obtendo um olhar completo para sua vida a fim de identificar todos os gatilhos que influenciam na piora da qualidade de vida. A criação desse vínculo facilita a fidelização do paciente e de todo seu grupo social”, explica a médica.

Ela relata que cada doença tem uma hierarquia de tratamento como uso de medicações, mudança de hábitos de vida e alimentares, prática de exercício físico, controle do estresse.Todos os pilares devem estar alinhados e balanceados.

A adesão a essa prática integrativa tem contribuído significativamente para a redução do uso de analgésicos, anti-inflamatórios, anti-depressivos, redução no número de internações hospitalares e encaminhamentos para exames de alta complexidade, que representam alguns dos maiores gastos do país com a saúde.