Geriatra especialista em cuidados paliativos alerta para os principais cuidados e como proceder caso a pessoa pegue a doença
Redação Publicado em 22/03/2024, às 06h00
Com o aumento nos casos de dengue em todo o país, é essencial direcionar uma atenção ainda mais especial à população idosa, que geralmente se mostra mais suscetível às complicações da doença. Dessa forma, a geriatra especialista em cuidados paliativos Dra. Maria Carolyna Fonseca Batista Arbex alerta para os principais cuidados e como proceder caso a pessoa contraia a doença.
“A dengue pode afetar pessoas de todas as idades, mas os idosos estão entre os grupos mais vulneráveis devido a condições de saúde pré-existentes e um sistema imunológico muitas vezes comprometido. Portanto, é crucial que os idosos e seus cuidadores estejam cientes dos sintomas da dengue e tomem medidas preventivas para reduzir o risco de contrair a enfermidade”, diz Dra. Maria Carolyna.
Entre as principais recomendações estão: eliminação de possíveis criadouros, mantendo recipientes fechados e sem acúmulo de água; utilização de repelentes para proteção contra picadas; uso de roupas que cubram a maior parte do corpo; e ingestão adequada de líquidos para evitar a desidratação, complicação comum em casos de dengue.
Diante desse cenário, Dra. Maria Carolyna alerta que caso a pessoa idosa apresente sintomas sugestivos de dengue, como febre alta, dor de cabeça, dores musculares ou manchas vermelhas na pele, é importante procurar ajuda médica imediatamente. “O diagnóstico precoce e um tratamento adequado podem ajudar a evitar complicações e até mesmo a morte”.
Casos de dengue em Araraquara
Em 1º de março, data do último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura Municipal de Araraquara, a cidade somava 135 casos confirmados de dengue em 2024, além de 2 casos de Chikungunya e 1 de Zika. Não houve registro de óbito. Ainda segundo o boletim, em Araraquara, atualmente, são 80 casos prováveis de dengue a cada 100 mil habitantes.
Casos de dengue no Brasil e no estado de São Paulo
No Brasil, são 1.017.278 casos (501 a cada 100 mil habitantes), com 214 mortes. Há ainda o registro de 54.505 casos de Chikungunya e 867 de Zika. Já no estado de São Paulo são 175.902 casos de dengue (396 a cada 100 mil habitantes) e 24 óbitos, com registro de 1.994 casos de Chikungunya e 32 de Zika.