Semana mundial da imunização: vacinas salvam

De 24 a 30 de abril, a Semana Mundial da Imunização destaca a importância das vacinas na saúde pública e prevenção de doenças.

Redação Publicado em 24/04/2025, às 06h00

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Entre os dias 24 e 30 de abril, é celebrada a Semana Mundial da Imunização, um momento para reforçar a importância das vacinas na prevenção de doenças e na proteção coletiva. Apesar dos avanços na medicina, a desinformação sobre a imunização ainda é um desafio, levando à baixa cobertura vacinal e ao risco de reintrodução de doenças já controladas.

Segundo a Dra. Ana Flávia Bernardes, médica alergista e imunologista, a vacinação é um dos maiores avanços da saúde pública e um dos métodos mais eficazes para prevenir doenças infecciosas. “As vacinas estimulam o sistema imunológico a criar defesas contra vírus e bactérias, evitando complicações graves e até mortes. Doenças como sarampo, coqueluche e poliomielite, que já haviam sido controladas, podem voltar a circular se a cobertura vacinal não for adequada”, alerta a especialista.

Além das vacinas infantis, a médica reforça a importância da imunização em todas as fases da vida. Adolescentes, adultos e idosos também devem manter o calendário vacinal atualizado, especialmente contra doenças como gripe, hepatite, tétano, pneumonia e meningite. “Muitas pessoas acreditam que vacinas são apenas para crianças, mas há imunizações fundamentais para todas as idades. Gestantes, por exemplo, devem receber vacinas específicas para proteger tanto a mãe quanto o bebê”, explica a Dra. Ana Flávia Bernardes.

 

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A médica também destaca que as vacinas passam por rígidos testes de segurança e eficácia antes de serem aprovadas. “Os efeitos adversos, quando ocorrem, costumam ser leves e passageiros, como dor no local da aplicação ou febre baixa. Os benefícios da vacinação são incomparáveis frente aos riscos de contrair uma doença grave”, esclarece.

Com o aumento da circulação de informações falsas sobre vacinas, a conscientização se torna ainda mais necessária. “A hesitação vacinal, muitas vezes baseada em fake news, coloca em risco a saúde individual e coletiva. Quanto mais pessoas vacinadas, menor a chance de surtos e epidemias”, reforça a especialista.

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