Mariana Kotscho
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Pesquisa aponta que 71% das pessoas ouviram falar sobre HPV, mas apenas 43% receberam orientação para se vacinarem

Realizada pelo Ipsos a pedido da MSD, a pesquisa aponta que é preciso conscientizar a população a respeito dos riscos do HPV

Redação Publicado em 07/01/2025, às 06h00

Tem vacina contra HPV
Tem vacina contra HPV

O câncer de colo do útero mata cerca de 19 mulheres por dia no Brasil. Mas, a boa notícia é queelepode ser prevenido por meiodavacinação, de exames preventivos e de tratamento adequado das lesões pré-cancerígenas. Contudo, a principal razão para não se vacinar é a falta de conhecimento sobre a vacinação. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, a pedido da MSD Brasil. Por isso, é necessário discutir sobre o segundo câncer que mais mata mulheres entre 20 e 49 anos.

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O Ipsos ouviu 500 pessoas em todo Brasil para mensurar o conhecimento da população em relação ao vírus HPV, responsável por cerca de 99% dos casos de câncer de colo do útero.Muitas pessoas ainda desconhecem as formas de transmissão e como se proteger e se prevenir.

Dados de Conhecimento e Prevenção

As mulheres tendem a saber mais sobre o câncer de colo do útero e a relação com o HPV (73%, contra 69% entre os homens), mas ainda existe um grande desconhecimento sobre a transmissão do vírus e as formas de prevenção.
A região Centro-Oeste (81%) lidera o conhecimento sobre o HPV, seguida pelas regiões Sudeste (74%) e Norte (72%).
Embora as mulheres mais jovens estejam mais expostas a informações, a orientação médica ainda é baixa: somente 47% foram orientadas à prevençãopor meio da vacinação.

Vacinação: Barreiras e Incentivos

Entre as mulheres que ainda não se vacinaram, os principais motivos citados foram a falta de conhecimento (57%), tempo e planejamento (32%).
Campanhas de vacinação (65%) e a recomendação médica (42%)foram os principais fatores que levam à adesão à vacina contra o HPV.

A conscientização sobre a prevenção do câncer de colo do útero e a vacinação contra o HPV deveriam ser uma prioridade em todas as regiões do país. Investir em campanhas educativas e ampliar a orientação médica podem ser os caminhos mais eficazes para reverter os números de desconhecimento e aumentar a adesão à prevenção.