“À Mãe Que Me Tornei”: obra reúne cartas escritas por mães atípicas

A maternidade é uma jornada transformadora, repleta de desafios e descobertas. Mas, para as mães atípicas — aquelas cujos filhos possuem alguma deficiência —, essa caminhada ganha contornos ainda mais profundos, exigindo força, resiliência e um amor que transcende qualquer diagnóstico. É essa experiência que o livro “À mãe que me tornei” traz à tona, por meio de 29 cartas escritas por mulheres que compartilham suas vivências na maternidade atípica.

Com curadoria de Leticia Lefevre, advogada, pedagoga, especialista em inclusão e direitos da pessoa com deficiência e mestranda em direito, a obra nasceu de mais de quatro anos de escuta, escrita e revisão, reunindo relatos reais, intensos e tocantes.

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Cada carta é um testemunho de amor, superação e luta por inclusão, evidenciando tanto as dificuldades quanto as alegrias da maternidade.

Muito além de um livro, um abraço acolhedor

A sociedade ainda impõe barreiras invisíveis e visíveis às mães atípicas. A falta de estrutura, o olhar julgador e a ausência de acolhimento fazem parte do dia a dia dessas mulheres. No entanto, “À mãe que me tornei” mostra que, apesar dos desafios, essas mães seguem movidas por um amor inquebrantável, que resiste ao tempo e às adversidades.

Ao longo das páginas, o leitor é convidado a mergulhar em histórias reais, sem filtros ou romantizações. São relatos que falam de medo, cansaço e incertezas, mas também de alegria, pequenas vitórias e uma força que só quem ama incondicionalmente pode compreender.

Sobre a curadora

Leticia Lefevre é advogada, pedagoga e especialista em inclusão, além de ser uma das principais vozes na defesa dos direitos das pessoas com deficiência no Brasil. Como líder da comunidade Crianças Especiais, uma das maiores do país, dedica-se à promoção da inclusão e do direito de pertencer. Seu compromisso com histórias reais e impactantes foi o que a motivou a organizar este livro como uma homenagem à força dessas mães.