A médica radiologista Dra And Yara Gelmini alerta para a importância de não negligenciar as manifestações da menopausa
Redação* Publicado em 18/10/2023, às 06h00
Celebrado anualmente em 18 de outubro, o Dia Mundial da Menopausa tem como objetivo conscientizar as mulheres sobre as mudanças que ocorrem em seu corpo, além de incentivá-las a procurar um especialista, para passarem por essa fase da vida com mais tranquilidade e conforto. Segundo a médica radiologista, pós-graduada em Nutrologia e medicina funcional integrativa Dra. And Yara Gelmini, a terapia de reposição hormonal com injetáveis pode ser um tratamento eficaz para aliviar os sintomas da menopausa.
“Com o fim dos ciclos reprodutivos, o corpo das mulheres deixa de produzir o estrogênio e a testosterona, logo, a recomendação é que a reposição dessas químicas seja realizada com os hormônios isomoleculares, isso é, hormônios idênticos aos produzidos pelo organismo feminino. Esse tratamento evita quadros de incompatibilidade de moléculas, o que também auxilia na prevenção contra doenças crônicas”, diz Dra. And Yara.
Devido aos efeitos resultantes da redução de hormônios, a especialista destaca que a intervenção pode ser fundamental para o alívio de sintomas como depressão, irritabilidade e ansiedade. Os famosos calorões e as dores articulares também são condições que podem ser combatidas por meio do tratamento. “Por se tratar de situações que prejudicam a qualidade de vida, nunca devem ser negligenciadas, com o acompanhamento médico sendo procurado ao aparecimento das primeiras manifestações”.
Além dos implantes sub dérmicos voltados para terapia de reposição hormonal, a mesma também pode ser feita à base géis transdérmicos e em alguns casos via adesivos. Vale a pena lembrar que a absorção dos hormônios nessas três vias é diferente, sendo os implantes sem dúvida mais seguros e eficazes quanto a absorção, mas também por esse motivo suas doses devem ser calculadas de forma correta, para não super dosar as reposições.
Portanto, é imprescindível que cada caso seja analisado individualmente para que as mulheres recebam o tratamento mais adequado ao seu quadro clínico. “Lembrando ser essencial a realização de exames e a análise de todas as queixas das pacientes antes de iniciar quaisquer terapias medicamentosas, recomendação que também serve de alerta para que nunca haja automedicação”, explica Dra. And Yara.
