O cardiologista Dr. Yuri Brasil explica os fatores de risco na saúde da mulher e alerta para os principais sintomas
Redação Publicado em 29/05/2023, às 17h00
Celebrado anualmente em 29 de maio, o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher tem como objetivo conscientizar a população sobre os principais problemas enfrentados por essa parcela da população. Segundo o cardiologista Dr. Yuri Brasil, as mulheres devem ficar especialmente atentas após o início da menopausa, quando enfrentam mais riscos de desenvolver doenças cardíacas.
O hormônio estrogênio é um protetor natural do coração, pois estimula a dilatação dos vasos e facilita o fluxo sanguíneo. Logo, quando as mulheres entram na menopausa, o nível desse hormônio diminui, aumentando o risco de desenvolvimento de determinadas doenças. Outro aspecto importante é que pacientes com menopausa precoce devem se manter ainda mais atentas, pois também apesentam uma vulnerabilidade antecipada”, diz Dr. Yuri.
O cardiologista explica ainda que outros fatores de risco apresentados nesse período da vida são o aumento da circunferência abdominal, tabagismo e altos níveis de colesterol e pressão arterial. “Mulheres que possuem histórico familiar de doenças cardiovasculares, façam uso de determinados medicamentos ou que tiveram quadros inflamatórios ou autoimunes também possuem mais risco de desenvolver problemas cardíacos”.
Já no que diz respeito aos sintomas, Dr. Yuri alerta para o perigo de negligenciar manifestações de que algo não está funcionando como deveria. “Dores nas costas, estômago e náuseas estão entre os sinais mais comuns de serem confundidos como traços rotineiros, mas que podem sinalizar o início de condições cardíacas. Portanto, caso haja desconforto torácico, dor ou qualquer indício de alguma coisa diferente, a recomendação é procurar atendimento médico para que haja um adequado diagnóstico.”
Diante desse cenário, o especialista orienta que além dos exames periódicos, que devem ser iniciados antes mesmo da menopausa, todas realizem atividades físicas regularmente a fim de evitar as consequências do sedentarismo. “A prática de exercícios melhora a pressão arterial, a frequência cardíaca e diminui o risco de obesidade, além de ser um excelente método de controle da ansiedade e do estresse. Fatores diretamente ligados ao desenvolvimento de problemas cardíacos”.