Mariana Kotscho
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Orquestra Parassinfônica de São Paulo faz apresentação gratuita no Teatro Municipal de Botucatu

Promover inclusão social por meio da música clássica é o objetivo da Orquestra Parassinfônica

Redação* Publicado em 10/09/2023, às 10h00

A apresentação acontecerá  no dia 16 de setembro, às 20h, no Teatro Municipal de Botucatu - Foto: Divulgação/Cris Luna
A apresentação acontecerá no dia 16 de setembro, às 20h, no Teatro Municipal de Botucatu - Foto: Divulgação/Cris Luna

A Orquestra Parassinfônica de São Paulo - OPESP - primeira orquestra brasileira que dá protagonismo às pessoas com deficiência, fará um concerto especial no dia 16 de setembro, às 20h, no Teatro Municipal de Botucatu. Após estrear a temporada 2023 no 53º Festival de Inverno de Campos do Jordão, o maior evento de música clássica da América Latina, a orquestra iniciou a turnê de concertos e agora se prepara para proporcionar momentos inesquecíveis ao público de Botucatu.

A OPESP estará sob regência do reconhecido maestro Marcos Arakaki e com a participação especial da soprano Caroline Brito. A orquestra, que percorre desde 2022 uma jornada em direção à inclusão social por meio da música clássica, após a apresentação de Botucatu, encerra a temporada em Santos.

Para este concerto a OPESP trará um repertório diversificado que inclui obras de compositores como Mozart, Schubert, Tchaikovsky entre outros. O público terá a oportunidade de se maravilhar com performances memoráveis e mergulhar na magia da música clássica.

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“A grande maioria dos músicos da OPESP vivenciou pela primeira vez na vida a experiência da rotina de uma orquestra sinfônica. Dadas todas as dificuldades impostas sobre as pessoas com deficiência, para elas chegava a ser difícil até mesmo encontrar escolas de música para estudar. Hoje serem protagonistas da OPESP e terem contato com um corpo técnico deste nível, é extremamente recompensador”, detalha Igor.

“Na Shell, temos o compromisso de contribuir para o desenvolvimento social do país, onde operamos há 110 anos. A Orquestra Parassinfônica de São Paulo, da qual temos o orgulho de sermos apresentadores, é um belo exemplo de iniciativa que reúne elementos fundamentais para a nossa companhia, com a valorização da cultura nacional e o empoderamento de grupos minorizados. Acreditamos que apoiar o projeto é uma maneira de avançar na construção de uma sociedade mais inclusiva, impactando positivamente milhares de vidas”, destaca Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil.

“Para a John Deere, mais do que trazer emprego e renda para as regiões onde estamos inseridos, é preciso também retribuir às comunidades com projetos sociais que construam uma sociedade forte, engajada e sustentável. Por isso, apoiamos a Orquestra Parassinfônica de São Paulo, um projeto que leva cultura e inspiração para muitas pessoas por meio da música, transformando vidas e promovendo a inclusão”, comenta Edilson Proença, presidente do Instituto John Deere.

Serviços:

  • A orquestra tem 45 músicos, dentre pessoas com e sem deficiência, e terá a regência do maestro Marcos Arakaki e a participação da soprano Caroline Brito.
  • Com patrocínio master da Shell, Instituto Cultural Vale e John Deere por meio da Lei de Incentivo à Cultura, apresentação acontece no dia 16 de setembro, às 20h.
  • A entrada é gratuita e a retirada de ingressos 1h antes do concerto.

Sobre a OPESP

Promover inclusão social por meio da música clássica era o sonho do produtor cultural e mestre em atividades culturais e artísticas Igor Cayres. Com vivências pessoais e profissionais com cadeirantes no passado, em 2022 ele conseguiu captar patrocinadores, encontrar profissionais habilitados, selecionar e capacitar uma orquestra de mais de 30 pessoas e estrear a OPESP - a primeira orquestra parassinfônica de São Paulo - em nenhum lugar menos que a Sala São Paulo, mesmo palco por onde passam gigantes da música mundial.

O gigantesco esforço valeu a pena. No mesmo ano o projeto conquistou o Prêmio Governo do Estado de São Paulo para as Artes 2022 na categoria Inclusão, Diversidade e Acesso à Cultura e ganhou novo fôlego para seguir seu caminho.

O projeto envolve, além de ensaios e concertos, a preparação de todos os músicos por meio de aulas em um processo de crescimento e amadurecimento. A área pedagógica da orquestra está sob a coordenação da pianista e renomada professora Aída Machado, Mestre em Música ECA-USP.

A OPESP é uma realização da Associação Orquestra Parassinfônica de São Paulo, apresentada pelo Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, Shell, Instituto Cultural Vale e John Deere, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura Botucatu e patrocínio da AstraZeneca, Syngenta, Raia Drogasil e Bradesco.