Mãe e empresária da área de comunicação comenta os resultados da visão materna nas contas de marketing escolar
Redação Publicado em 27/11/2024, às 06h00
Uma grande dificuldade da maioria das mães, sobretudo na primeira infância, é escolher uma escola que possa acolher seus filhos e abrandar em seus corações a sensação de separação, que pode ser de culpa ou somente de saudades. O que todas desejam é um ambiente seguro, acolhedor e que não cause grandes mudanças na vida do filho, nesse afastamento.
Para a empresária de comunicação, Daniela Klann, estar inserida no universo materno, entender essas dores e trazer empatia ao processo fez toda a diferença frente a alguns concorrentes da área. “Essa simbiose da mãe de uma criança na primeira infância com clientes da área educacional traz vantagens infinitas para ambos os lados. Além da parte técnica, o contratante entende que eu estou vivendo, muitas vezes, o processo da mãe que pesquisa, procura e explora o que quer para o próprio filho e isso aumenta meu conhecimento, trazendo resultados rápidos e expressivos”, afirma.
Daniela tem diversos ‘cases’ de sucesso no trabalho da comunicação de sua empresa com as escolas. Na área social, por exemplo, ao engajar a comunidade nas pequenas escolas em ações solidárias dentro do bairro, já foram arrecadadas 30 toneladas de doações. Isso gerou tanto postagens positivas, quanto fluxo de mães na escola, beneficiando comunidades carentes e fortalecendo a imagem da marca. “Engajamos as mães nessas ações e eventos sociais, educativos, onde, muitas vezes unimos mãe e filho, envolvendo essa comunidade de educação e trazendo essa família para dentro da escola, o que atrai outras famílias, consequentemente”, explica ela.
A empresária ressalta que esse tipo de trabalho traz um sucesso muito expressivo para as empresas de ensino, um retorno de mais de 300%, e isso graças a essa visão maternal aliada à técnica. Para Daniela, o fundamental é abrir as portas da comunicação para algo honesto, verdadeiro, sem receita pronta. “Os nossos filhos não precisam estar na vitrine. As mães devem sentir-se seguras de que a educação deles vai seguir um padrão adequado a seus olhos, ao bem estar deles. Além disso, que vai ocorrer um envolvimento dessa comunidade escolar ao cenário sócio-econômico”, conclui.
Para ela, o imprescindível para um trabalho bem sucedido na área educacional é sair dessa comunicação de vitrine e se colocar, verdadeiramente, no lugar dessa mãe. E quem melhor do que uma mãe para entender isso?
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