O otorrino e cirurgião cérvico facial Dr. Fabricio Pandini explica como a rinoplastia também ameniza frustrações com a imagem e aspectos psicológicos
Redação Publicado em 21/11/2022, às 06h00
Um dos procedimentos estéticos mais realizados no país, a rinoplastia, têm sido cada vez mais procurado a fim de resolver não apenas questões relacionadas a imagem, mas também aspectos diretamente ligados ao funcionamento do corpo, como quadros frequentes de nariz entupido, cansaço em excesso ao realizar atividades físicas ou até mesmo dores de cabeça.
Segundo o otorrino e cirurgião cérvico facial Dr. Fabricio Pandini, a cirurgia pode, inclusive, auxiliar em questões psicológicas, devido a considerável melhora da autoestima que o procedimento fornece a diversos pacientes, além da diminuição de quadros de estresse e ansiedade causados em razão das alterações funcionais. “Sentir-se mais autoconfiante gera uma onda de efeitos positivos, que pode fazer a diferença na esfera profissional, financeira e afetiva.”
O especialista, porém, orienta que a rinoplastia não seja realizada por pacientes com doenças crônicas – como problemas cardiovasculares, obesidade e diabetes – ou que não possuam condições psicológicas adequadas para viver uma mudança corporal. “O acompanhamento especializado e multidisciplinar é essencial desde o início do tratamento. Pacientes com Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), que sintam profundos incômodos com características irreais ou triviais em seu corpo, também não devem realizar a cirurgia.”
Dessa forma, Dr. Fabrício comenta que o tratamento do nariz é considerado um dos mais complexos, pois além de todo o estudo necessário pelo cirurgião responsável, a intervenção exige experiência visual técnica, já que por ser uma região funcional do corpo, a alteração do formato pode impactar o seu funcionamento. Assim, o desafio do otorrino é aliar a forma e função do nariz.
“Os aspectos mais alterados costumam ser a ponta do nariz e a altura do dorso. Lembrando que para um resultado satisfatório as mudanças ainda devem acompanhar a estrutura da face, assim como eventuais assimetrias e o desenho de abertura das narinas”, detalha Dr. Fabrício.
Já no que diz respeito a recuperação, Pandini explica que o inchaço diminui após os três primeiros dias, com os pontos sendo retirados com cerca de uma semana. “Não é comum que haja relatos de dor, devido ao uso de analgésicos e anti-inflamatórios. Os resultados são mais visíveis após o primeiro mês, se consolidando durante os seis meses seguintes.”
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