O pneumologista Dr. Flávio Arbex alerta para os sintomas e orienta formas de prevenção contra a DPOC
Redação Publicado em 16/11/2022, às 06h00
Celebrado anualmente na 3ª quarta-feira de novembro, o Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica ocorre no próximo dia 16 e tem como objetivo conscientizar a população sobre o problema. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a condição já afeta cerca de 300 milhões de pessoas. Segundo o pneumologista Dr. Flávio Arbex, a DPOC é uma doença comum, evitável e tratável, porém ainda é a terceira maior causa de morte no mundo, ficando atrás das doenças arteriais coronarianas e do derrame cerebral.
Entre algumas das causas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) estão a asma, a bronquite crônica e alterações genéticas dos pulmões. Já o tabagismo, principal causa do problema, afeta não apenas os fumantes, mas também terceiros que sejam expostos a fumaça dos cigarros, os chamados fumantes passivos. Exposição prolongada à poeira e a queima de biomassa como fumaça de fogões a lenha também são fatores de risco”, explica Arbex.
Ainda segundo o especialista, um dos sintomas mais comuns é a falta de ar, também chamada de dispneia, que se caracteriza por um cansaço recorrente do paciente que se sente cada vez mais indisposto. Outros sinais aparentes são a tosse crônica e o chiado, que podem ainda apresentar fortes crises que em alguns casos levam até mesmo à morte.
“A prevenção sempre será a melhor forma de evitar a doença, portanto, parar de fumar é a medida mais eficaz, tanto para pessoas saudáveis que não desejam desenvolver o problema, quanto para pacientes diagnosticados que desejam reduzir os sintomas. Evitar o contato com ar poluído também é imprescindível”, orienta Dr. Flávio.
O pneumologista orienta que o atendimento médico seja procurado ao aparecimento de quaisquer sintomas, para que seja realizado um exame de espirometria a fim de monitorar a função pulmonar do paciente e fornecer um diagnóstico e tratamento adequados. “Importante destacar que embora a DPOC não tenha cura, os métodos interventivos são capazes de retardar a progressão do problema, controlando sintomas e reduzindo possíveis complicações.”
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