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Dia Mundial da Doença de Alzheimer: atenção para os sinais que podem indicar o início da demência

A geriatra especialista em cuidados paliativos Dra. Maria Carolyna Arbex alerta para a importância do acompanhamento médico na doença

Redação* Publicado em 21/09/2023, às 06h00

Dia 21 de setembro é o Dia Mundial da Doença do Alzheimer
Dia 21 de setembro é o Dia Mundial da Doença do Alzheimer

Celebrado anualmente em 21 de setembro, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer tem como objetivo conscientizar a população sobre os sintomas mais característicos da condição. Estimativas da Alzheimer’s Disease International apontam que cerca de 50 milhões de pessoas no mundo vivem com algum tipo de demência.

Segundo a geriatra especialista em cuidados paliativos Dra. Maria Carolyna Fonseca Batista Arbex, além da perda de memória, outros sinais podem indicar o início da doença, como: frequentes alterações de humor e comportamento; desorientação no tempo e espaço; e dificuldades para realizar tarefas habituais.

“O quadro também pode apresentar empecilhos de comunicação, considerável diminuição da capacidade de juízo e de crítica, problemas de raciocínio, mudanças bruscas na personalidade e até mesmo o hábito de guardar objetivos em lugares errados”, explica a especialista.

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Já na fase grave da doença, observa-se prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de registro de dados e muita dificuldade na recuperação de informações antigas. Outros problemas como dificuldade para alimentar-se, incontinência urinária e fecal e intensificação de um comportamento inadequado também são situações frequentemente relatadas.

“Portanto, é imprescindível que ao aparecimento de quaisquer sintomas, os pacientes, parentes ou responsáveis procurem auxílio médico. Com um acompanhamento geriátrico já nos primeiros anos da velhice, o especialista será capaz de notar mudanças de comportamento logo no início, o que ajuda em um tratamento mais eficaz”, diz Arbex.

Diante desse cenário, embora ainda não haja cura para o Alzheimer, Dra. Maria Carolyna explica que existem diversas opções de tratamento, como a terapia ocupacional, reabilitação cognitiva e os medicamentos. “Lembrando que praticar atividades físicas, dormir bem e manter uma alimentação balanceada auxilia na manutenção da saúde do cérebro, assim como controlar índices de hipertensão, diabetes etc.”