Dr. Raphael Boesche Guimaraes explica como as emoções podem comprometer o coração e sugere estratégias para prevenir doenças cardíacas
Redação Publicado em 25/03/2025, às 06h00
O coração e as emoções estão intimamente conectados. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostram que as doenças cardiovasculares são responsáveis por mais de 380 mil mortes anuais no país, muitas vezes associadas a fatores emocionais negligenciados.
Segundo o médico cardiologista, Dr. Raphael Boesche Guimaraes, o estresse e a ansiedade, comuns na rotina de muitos brasileiros, podem desencadear ou agravar doenças cardíacas.
“O estresse crônico libera hormônios como o cortisol e a adrenalina, que sobrecarregam o sistema cardiovascular. Isso pode levar a picos de pressão arterial, aumento da frequência cardíaca e inflamações nos vasos sanguíneos, elevando o risco de infarto e AVC”, explica o especialista.
A ansiedade também desempenha um papel significativo, gerando sintomas como palpitações, sensação de aperto no peito e até episódios de arritmias. “Embora sejam respostas naturais do corpo, quando frequentes ou intensas, essas reações podem se tornar um gatilho para doenças mais graves”, completa o Dr. Raphael.
Para manter a saúde cardíaca em equilíbrio, o médico recomenda priorizar práticas que promovam o bem-estar mental. Entre elas, estão os exercícios físicos regulares, que ajudam a reduzir os níveis de cortisol e melhoram a circulação, além de técnicas de relaxamento, como meditação e respiração guiada, que controlam os níveis de ansiedade.
O acompanhamento psicológico também é essencial para identificar e tratar os gatilhos emocionais que impactam a saúde, assim como uma dieta balanceada, que auxiliam na saúde cardiovascular.
Dr. Raphael Boesche Guimaraes enfatiza ainda a importância de reconhecer os sinais de alerta. “Não ignore sintomas como dor no peito, cansaço extremo ou palpitações. Em muitos casos, esses são sinais de que o coração está sofrendo os impactos de emoções mal gerenciadas”, ressalta.