A ex-BBB Aline Gotschalg compartilha sua experiência após tumor na tireoide e a importância do acompanhamento médico
Redação Publicado em 10/03/2025, às 06h00
A ex-BBB Aline Gotschalg interagiu com seus seguidores nas redes sociais sobre diversos assuntos envolvendo saúde, entre eles, o acompanhamento médico que faz depois da retirada de um tumor na tireoide em 2022.
"Eu preciso tomar levoritoxina todos os dias, pelo resto da minha vida. Tive que tirar a tireoide devido a um tumor e esse medicamento faz a função dela. Depois desse tumor, fiquei ainda mais seletiva com tudo o que coloco dentro do meu corpo. Além disso, eu, Aline, gosto do corpo mais feminino e estou bem feliz com a estética do meu corpo sem hormônio", disse a ex-participante do BBB 15.
Erivelto Volpi, cirurgião de cabeça e pescoço, especialista em tireoide, diz que está crescendo a incidência dos tumores malignos da glândula: "Hoje, o câncer de tireoide nas mulheres é o quinto mais frequente. A Organização Mundial de Saúde estima que, em alguns anos, vai ser o terceiro mais frequente".
O médico radiologista intervencionista Antônio Rahal, pontua que o câncer de tireoide tem uma característica interessante: afeta muitos pacientes jovens. O diagnóstico é realizado através de exames de rotina e, sem sintomas, pacientes descobrem nódulos pequenos: "É possível fazer a ablação por meio de radiofrequência com os mesmos resultados de uma cirurgia convencional. E não deixa cicatriz!".
O tratamento tradicional do nódulo benigno sintomático é a cirurgia com a retirada parcial ou total da glândula que é responsável pela produção de hormônios no organismo. No entanto, de acordo com o médico cirurgião de cabeça e pescoço, Dr. Antônio Rahal, além dos inerentes riscos, a cirurgia deixa cicatriz no paciente e pode levar à necessidade permanente de reposição hormonal.
A ablação por radiofrequência da tireoide, além de evitar a cirurgia em muitos casos, não deixa cicatrizes, evita a anestesia geral, preserva a função hormonal da glândula e faz com que o paciente volte à atividade normal do seu cotidiano com uma recuperação imediata e retorno das atividades totais em poucos dias.
"Sem dúvida alguma o grande benefício da ablação, é a manutenção, a preservação da função da glândula tireoide, evitando que o paciente necessite reposição hormonal para o resto da sua vida e preservando sua qualidade de vida. Além disso, por se tratar de um procedimento minimamente invasivo, feito sob anestesia local e uma leve sedação, não há a necessidade de internação hospitalar e o paciente vai para casa ao redor de duas horas após o término do procedimento", destaca o Antônio Rahal.
A opção terapêutica deve ser realizada por médicos radiologistas intervencionistas e cirurgiões de cabeça e pescoço. No Brasil, o Dr. Erivelto Volpi e o Dr. Antonio Rahal, foram pioneiros na utilização do tratamento e, por atuarem sempre juntos, chegaram a ficar conhecidos como “Batman e Robin da medicina”.
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