O pneumologista Dr. Flávio Arbex alerta para os principais malefícios causados pelo hábito do fumo
Redação Publicado em 29/08/2022, às 16h00
Criado em 1986, o Dia Nacional de Combate ao Fumo é celebrado em 29 de agosto e tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável do mundo, com mais de 60% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis diretamente relacionados ao consumo do tabaco.
Para a entidade, o tabagismo pode ser caracterizado como a dependência da droga nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé. O pneumologista Dr. Flávio Arbex também alerta que o consumo do cigarro está relacionado com a grande parte dos cânceres de pulmão, além de ser um fator de risco importante para o câncer de bexiga, próstata, intestino e boca.
Outros problemas constantemente resultantes do tabagismo são a ocorrência de doença coronariana, arterial periférica, e o aumento do risco de infarto. Doenças respiratórias, enfisema e predisposição a infecções de maneira geral também são riscos que os fumantes correm de forma consideravelmente elevada, especialmente quando comparados aos não fumantes”, explica Arbex.
O pneumologista alerta ainda que, embora os fumantes tenham 20 vezes mais chance de receber um diagnóstico preocupante, os indivíduos que não fumam, mas que convivem com tabagistas, estão frequentemente expostos à fumaça do cigarro, o que também gera um fator de risco aumentado. “Ou seja, abandonar o fumo traz inúmeros benefícios não apenas para quem deixou de fumar, mas também para todos aqueles que fazem parte do seu convívio.”
Diante desse cenário, o tabagismo é considerado uma doença, portanto, seu tratamento deve ser acompanhado por profissionais especializados. Em determinados casos, a solução psicoterápica pode ainda não ser suficiente, fazendo com que alguns pacientes necessitem do uso de medicação por prescrição. “A diretriz mais utilizada costuma ser a de terapia de reposição de nicotina, por adesivo transdérmico ou goma de mascar, e o cloridrato de bupropiona.”
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