Saúde mental infantil: especialista aponta importância de o o bem-estar emocional entrar na rotina escolar

Especialista reforça a importância do olhar atento de pais e professores para o bem-estar emocional das novas gerações

Redação Publicado em 18/11/2025, às 06h00

Estima-se que o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) afeta mais de 2 milhões de em idade escolar no Brasil. - Foto: Canva Pro

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Como anda a saúde mental das crianças brasileiras? Em um cenário em que sintomas de ansiedade, dificuldades de atenção e distúrbios de comportamento surgem cada vez mais cedo, especialistas alertam que o cuidado emocional deve fazer parte da rotina escolar e familiar desde os primeiros anos de vida.

De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) afeta cerca de 5% das crianças em idade escolar no Brasil — o que representa mais de 2 milhões de meninos e meninas. O número de diagnósticos vem crescendo, impulsionado pela ampliação do acesso a profissionais de saúde e pelo aumento da conscientização sobre o tema. Ainda assim, a falta de acompanhamento especializado e o estigma em torno dos transtornos de aprendizagem e comportamento seguem como desafios.

Para Monique Gonçalves, psicopedagoga parceira da Vetor Editora, que há quase 60 anos atua na produção de instrumentos de avaliação psicológica e educacional, o olhar atento de pais e professores é o primeiro passo para promover o desenvolvimento integral. “Cuidar da saúde mental infantil é um investimento no futuro. O ambiente escolar precisa ser um espaço de acolhimento, onde o comportamento da criança é compreendido como uma forma de expressão — e não apenas como indisciplina”, destaca.

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A empresa oferece soluções que auxiliam profissionais da psicologia e da educação a identificar precocemente dificuldades emocionais, cognitivas e comportamentais. Entre os recursos estão testes específicos voltados ao público infantil e materiais de apoio para orientar intervenções em sala de aula e no ambiente familiar.

Mais do que identificar diagnósticos, a proposta é contribuir para uma cultura de cuidado e escuta. “O diálogo entre escola, família e profissionais de saúde é essencial. Crianças emocionalmente saudáveis aprendem melhor, se relacionam com mais empatia e constroem bases sólidas para o futuro”, reforça Monique.

É tempo de garantir que cada criança tenha espaço para ser ouvida, compreendida e acolhida — dentro e fora da sala de aula.

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