Evento reunirá centenas de famílias de crianças com Altas Habilidades ou Superdotadas para troca de experiências, conhecimentos e muita diversão
Redação Publicado em 07/10/2024, às 06h00
O maior grupo brasileiro de apoio às crianças superdotadas ou com suspeita de superdotação fará a terceira edição do seu encontro anual. O “3º Encontro Grupo Crescer Feliz” acontecerá em São Paulo, no dia 20 de outubro, na Camino School, zona oeste da cidade, e terá uma programação recheada de atividades para as crianças e ações de conhecimento, integração e engajamento para os pais.
“Estamos na terceira edição deste evento e muito felizes! Costumo dizer que o Crescer Feliz é meu segundo filho, ele nasceu de uma dor minha na busca por um laudo para o meu filho. Sofri muito até encontrar o caminho de entender para atender ele. Hoje, tento ser um atalho na vida das famílias que me procuram, facilitando o acesso a testagem, laudos, esclarecimentos e acolhimento”, conta Roberta Castro, fundadora do grupo.
Com o apoio de empresas privadas, o encontro, que espera 300 participantes entre adultos e crianças, proporcionará atividades de estímulo ao conhecimento em diferentes áreas de atuação.
As estações com jogos educativos para as crianças serão promovidas pela Super Cérebro, haverá também aula especial e plantão de dúvidas para os apaixonados por Cubo Mágico com o Professor Fábio Aparecido e oficinas para montagem de projetos com o Mundo Maker. Além disso, o Kumon promoverá atividades voltadas para lógica e matemática para aqueles que preferem experiências com a disciplina de exatas. E para fechar nossa rede de apoiadores, a PETE Robótica trará uma oficina para interação com ROB, o robô da educação infantil.
Além da programação para as crianças, este ano o encontro terá rodas de conversas com familiares para debater sobre dúvidas e desafios no processo de criação de uma criança atípica. A Clínica Casagrande terá a neuropsicopedagoga Mariana Casagrande com um um bate-papo sobre “Superdotação no dia a dia: principais desafios e como aprender com eles?”
A Camino School, que pelo segundo ano consecutivo cedeu o espaço da escola gratuitamente para o evento, trará a PhD e Neuropsicopedagoga Renata Trefiglio falando sobre “Desenvolvimento integral de crianças e adolescentes com superdotação: o papel da adaptação de currículo”.
A Mundo Maker, nova apoiadora do Grupo Crescer Feliz, trará um olhar para “O desenvolvimento pedagógico e socioemocional por meio de atividades de construção”.
A Mensa Brasil, sociedade de alto QI que reúne indivíduos com habilidades cognitivas excepcionais, terá um plantão para esclarecer dúvidas das famílias sobre a entidade e temas relacionados.
O evento receberá, ainda, Claudia Tozzini Barretto, autora do livro “Ele é Superdotado, e daí?”, um relato real dos desafios de ser mãe atípica e como enfrentou o preconceito e as adversidades no processo de criação do filho.
E para incentivar a leitura dos pequenos, a Maurício de Souza Produções doará exemplares para os convidados presentes. Além disso, as lembrancinhas de encerramento das crianças serão oferecidas pela empresa de alimentos infantis Petit Papá e as sobremesas pela Doces Michele. Os registros fotográficos são de Marcelle Cerutti Fotografia e as imagens da Ploc Produtora de Vídeo.
SuperGeeks sorteará um curso de 6 meses totalmente gratuito para quem puder frequentar as unidades Vila Mariana e Alto da Lapa, além de 10% de desconto para os convidados do evento. Kumon e Trica Toys irão sortear presentes especiais para as crianças!
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 5% da população seja superdotada.
A Associação Mensa Brasil trabalha com a estimativa de que 2% da população mundial têm alto QI (com resultado igual ou maior que 130 pontos no teste). Com este percentual, considerando que o Brasil tem 203 milhões de pessoas, segundo o último Censo Demográfico, haveria cerca de 4 milhões de brasileiros “superinteligentes” — termo que a Mensa prefere usar. Mas até agora, a organização identificou apenas 4 mil deles e, por isso, diz que o Brasil é uma “potência intelectual adormecida”.
Enquanto isso, o último Censo Escolar (2022) apontou que pouco mais de 26 mil alunos identificados com altas habilidades ou superdotação nas escolas do país — o equivalente a 0,5% de todos os estudantes da educação básica. Mesmo esse número parece ser subestimado se comparado às estimativas de outros países reunidas pela Organização para Comércio e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Na China, calcula-se que 1 a 3% dos estudantes são superdotados. Nos Estados Unidos, entre 1% e 11% dos alunos recebem algum tipo de assistência por superdotação, a depender do Estado. Já o México informa que 3% dos menores de idade têm QI alto. Levando em conta estes percentuais, haveria entre 470 mil e 4,7 milhões de estudantes superdotados no Brasil — e isso apenas nas escolas, sem contar quem não está nelas.
Para informações sobre apoio, o grupo está disponível no Instagram @grupocrescerfeliz
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