Aumento do volume abdominal devido à distensão muscular durante a gravidez dificilmente resolve-se sozinho ou apenas com prática de exercícios
Redação Publicado em 26/04/2024, às 06h00
Apesar de todo o organismo sofrer com mudanças durante a gestação, uma grande preocupação das mulheres é com relação à aparência do abdômen, afinal, essa região sofre uma distensão significativa para acomodar o bebê. A questão é que, muitas vezes, esse aumento do volume abdominal não é revertido com o fim da gestação. E, apesar de muitas pessoas atribuírem essa barriga proeminente à flacidez de pele, o problema vai muito além, segundo a Dra. Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS.
“Sim, a pele sofre distensão durante a gravidez. Mas não é só ela. O desenvolvimento do bebê ocorre atrás da musculatura, que também sofre uma distensão, levando a um afrouxamento dessas fibras musculares. O resultado é o surgimento de flacidez muscular. E, como a pele está sobreposta ao músculo, se o músculo estiver flácido, ela também parecerá flácida”, destaca a médica.
Além da frouxidão da musculatura, o aumento do volume do abdômen também pode ser resultado de uma diástase abdominal, problema frequente durante a gravidez. “A diástase é caracterizada por uma separação dos músculos do reto abdominal. Normalmente, esses músculos ficam unidos no centro por uma estrutura vertical chamada de linha alba. Mas, durante a gravidez, há uma separação desses músculos e um enfraquecimento dessa estrutura que, muitas vezes, persiste após a gestação, o que chamamos de diástase e pode causar uma protuberância abdominal”, explica a especialista.
Mas, se o problema está no músculo, basta adotar uma rotina de exercícios físicos e uma alimentação balanceada para resolver, certo? De acordo com a Dra. Cláudia, não é bem assim. “Muitas mulheres reforçam a prática de atividade física após a gravidez na tentativa de reverter o aumento do volume abdominal. Mas, comumente, essa estratégia não resulta em melhoras, gerando grande frustação. Isso acontece porque esses músculos que sofreram com flacidez durante a gestação são muito profundos e, logo, difíceis de serem tonificados apenas com exercícios”, explica.
Então, para melhorar a flacidez muscular e consequentemente diminuir o volume abdominal, a melhor estratégia é combinar mudanças no estilo de vida à realização de procedimentos em consultório. E, segundo a médica, o EMSculpt Neo é o que há de mais inovador e eficaz para essas ocasiões. “O EMSculpt Neo é uma tecnologia de campo eletromagnético de alta intensidade, conhecida como HIFEM, que permite a ativação desses músculos profundos. Ele faz com que a musculatura da região tratada sofra 24 mil contrações durante os 30 minutos de duração da sessão. Dessa forma, promove maior tonificação e crescimento muscular do que qualquer outro procedimento, melhorando a flacidez muscular de maneira rápida, sem dor e sem tempo de recuperação”, diz a especialista, que acrescenta que, ao trabalhar a parte muscular, o procedimento também colabora para o fechamento da diástase abdominal. “Mas o grande diferencial do EMSculpt Neo está no fato de associar a tecnologia HIFEM à energia de radiofrequência, promovendo aquecimento da gordura logo abaixo da pele. Isso se traduz em diminuição da gordura localizada, que também é comum após a gravidez, além de estímulo de colágeno.”
Então, o EMSculpt Neo, embora seja especialmente interessante para melhorar a flacidez muscular e tonificar o músculo, também promove resultados significativos na melhora da gordura localizada, celulite e flacidez de pele, tornando-a mais firme. “A grande vantagem é justamente essa. A construção de músculos é importante para reduzir gordura e celulite, além de aprimorar o efeito de firmeza do tecido, uma vez que a hipertrofia do músculo ajuda a deixar as camadas da pele mais compactadas”, destaca a médica. Mas vale ressaltar que os resultados não são imediatos. “A maioria dos pacientes pode esperar resultados completos dois a três meses após o tratamento.”
Porém, a Dra. Cláudia Merlo diz que, para melhorar a aparência do abdômen, apenas o tratamento da flacidez muscular com o EMSculpt Neo pode não ser suficiente. “Se o paciente apresenta, além de flacidez muscular, flacidez de pele, podemos utilizar os bioestimuladores de colágeno ou o ultrassom microfocado. Já se a questão é uma maior concentração de gordura localizada, podemos associar o EMSculpt Neo à aplicação de injeções redutoras de gordura”, detalha a especialista. “Então, lembre-se que não se trata de uma receita de bolo e que os melhores resultados são alcançados por meio de um protocolo de tratamento individualizado sempre combinado a um estilo de vida saudável”, finaliza.