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Volta às aulas: como preservar as crianças de contrair doenças de comum circulação em ambiente escolar

A pediatra Dra. Maria Raquel indica como os pais devem agir quando seu filho contrair doenças na escola

Redação Publicado em 11/08/2022, às 08h56

O cuidado com a higiene pode prevenir que as crianças contraiam doenças no ambiente escolar
O cuidado com a higiene pode prevenir que as crianças contraiam doenças no ambiente escolar

No início da vida escolar ou durante o período de volta às aulas após as férias, os espaços de educação infantil reúnem crianças de várias idades e vindas de diferentes famílias, situação que embora seja benéfica à socialização e ampliação de conhecimento dos pequenos, também demanda alguns cuidados para preservar a segurança e saúde das crianças de doenças de comum circulação em ambiente escolar.


Diante desse cenário, a pediatra Dra. Maria Raquel Moreira Garutti Yazbek explica que os problemas mais comuns entre as crianças, independente da idade, são as doenças virais como um todo. “Que podem atacar o sistema respiratório, como gripes, rinites e alergias, ou aquelas que afetam o trato gastrointestinal, como as diarreias.”


A especialista também orienta que a forma mais eficaz dos pais auxiliarem as crianças a se prevenirem contra essas doenças é reforçando a higienização, preferencialmente com uso de álcool em gel, além de sempre manter o calendário vacinal atualizado.


Já as crianças que contraírem alguma doença, ou que estejam especificamente com sintomas gripais, devem ficar em casa e serem encaminhadas a um pediatra a fim de receber uma avaliação médica e medicação adequadas. Nesses casos, as crianças só devem voltar para a escola quando liberadas pelo médico responsável por acompanhar o caso”, diz Yazbek.

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Nessa fase da vida, as doenças contraídas em ambiente escolar geralmente não possuem distinção de sexo, ou seja, costumam atingir meninos e meninas da mesma forma. Porém, cada enfermidade tem um ciclo de transmissão e evolução específico, que às vezes são ligados a um gênero específico, como nos casos de doenças genéticas. “Dessa forma, apenas a partir do diagnóstico será possível traçar a melhor conduta e tempo de isolamento.”


Importante destacar que outras formas de prevenção são a adoção de uma alimentação saudável, a prática de atividades físicas regulares e a preferência por estar em ambientes arejados. “Lembrando que o adoecimento frequente de crianças em alguns períodos não signifca imunidade baixa, apenas que o corpo está conhecendo novos vírus e fortalecendo seu sistema imunológico. Logo, vitaminas devem ser tomadas apenas quando houver uma real necessidade de suplementação”, diz Dra. Maria Raquel.