O pneumologista Dr. Flávio Arbex destaca a segurança proporcionada pelas vacinas para a prevenção e controle de doenças
Redação Publicado em 25/04/2023, às 06h00
Criada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Semana Mundial da Imunização ocorre entre os dias 24 e 30 de abril e tem o objetivo de promover o uso das vacinas como instrumento de proteção contra doenças, em pessoas de todas as idades. Ainda segundo a entidade, a cada ano, milhões de vidas são salvas graças aos inúmeros esforços advindos das campanhas de vacinação.
O pneumologista Dr. Flávio Arbex ressalta a importância das vacinas para a proteção contra doenças e em contraposição ao impedimento do desenvolvimento humano. “São os imunizantes, tanto os criados em séculos anteriores, contra a varíola e a poliomielite, quanto os mais recentes, contra o coronavírus, que afastaram os fardos de doenças que custaram milhões de vidas e anos de atraso social.”
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, a imunização previne, anualmente, de 2 a 3 milhões de mortes por doenças como difteria, tétano, coqueluche, gripe e sarampo. Atualmente, são mais de 20 vacinas disponibilizadas nas salas de vacinação do SUS, com recomendações e orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas. Além das vacinas, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) também distribui imunobiológicos especiais, soros e imunoglobulinas.
Arbex comenta que eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação, porém, os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos de possíveis reações temporárias. “Lembrando ainda que toda e qualquer vacina licenciada para uso, passou antes por diversas fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento, até a produção e a fase final, que é a aplicação. Além de serem aprovadas por institutos reguladores rígidos e independentes.”
No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Outro fator importante é que o acompanhamento de possíveis efeitos adversos se mantém mesmo depois que uma vacina é licenciada, o que permite a continuidade de monitoramento da segurança do produto, a fim de que possíveis modificações e melhorias possam ser realizadas em futuros novos lotes.
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