Por que é tão difícil emagrecer após os 40?

Especialista explica como as mudanças hormonais impactam o metabolismo e oferece soluções para uma perda de peso eficaz e saudável após os 40 anos

Redação Publicado em 01/10/2024, às 06h00

Quando a balança parece nossa inimiga -

Perder peso após os 40 anos pode ser um grande desafio para muitas pessoas. Com o envelhecimento, o corpo passa por mudanças hormonais que impactam diretamente no metabolismo. Segundo o Dr. Marcos Galasso, médico especialista em emagrecimento, a queda dos níveis de estrogênio e testosterona é um dos principais fatores que dificultam a perda de peso nessa fase da vida. “Esses hormônios, que antes ajudavam a regular o metabolismo, passam a contribuir para o acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal”, explica o especialista.

No Brasil, a obesidade afeta 22,4% da população adulta, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Entre pessoas acima de 40 anos, essa taxa é ainda maior, atingindo 29,5%. Essas estatísticas reforçam a necessidade de uma abordagem eficaz e individualizada para quem deseja perder peso após essa idade.

Dr. Marcos ressalta que, embora os desafios sejam maiores, existem soluções eficazes. “Uma abordagem personalizada é a chave para o sucesso. Precisamos considerar o estilo de vida, a alimentação e as necessidades individuais de cada paciente para criar um plano que realmente funcione”, afirma. Ele destaca ainda a importância de incorporar atividades físicas e um plano alimentar equilibrado para alcançar resultados duradouros.

 

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O médico também enfatiza que a paciência e a consistência são fundamentais. "O emagrecimento após os 40 pode ser mais lento, mas com a estratégia certa e um acompanhamento adequado, é possível perder peso de maneira saudável e sustentável”, conclui Dr. Marcos.

 

Curiosidade sobre menopausa

De acordo com estudo do periódico da Sociedade Americana de Menopausa, o qual avaliou mais de 12 mil mulheres com idades entre 40 e 65 anos no Brasil, Canadá, México, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, as ondas de calor durante a menopausa estão ligadas à diminuição do estrogênio, o principal hormônio feminino. As mulheres brasileiras foram as que relataram os fogachos com maior intensidade, representando 36,2%, equivalente a um terço das entrevistadas. O clima foi o fator determinante, visto que o Brasil é um país mais quente.

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