Entenda como a idade afeta a saúde óssea e muscular e quais medidas tomar para prevenir complicações.
Redação Publicado em 21/01/2025, às 06h00
Com o avanço da idade, a perda de massa óssea e muscular se torna uma preocupação cada vez mais comum. O metabolismo ósseo, essencial para a renovação dos ossos e músculos, enfrenta desafios significativos a partir dos 50 anos, com riscos de desenvolver condições como osteopenia, osteoporose e sarcopenia.
“A perda de massa óssea é natural, mas o sedentarismo, uma dieta pobre em cálcio e a falta de exposição ao sol podem agravar essa condição”, explica o ortopedista Dr. Paulo Hinniger, que recomenda exercícios regulares como caminhada e musculação para fortalecer a estrutura óssea e prevenir fraturas.
A Dra. Danielle Meloni, também ortopedista, ressalta a importância de uma dieta equilibrada, rica em cálcio e vitamina D, para a manutenção dos ossos. “A vitamina D é fundamental para a absorção do cálcio, e a exposição ao sol é uma fonte natural essencial dessa vitamina”, comenta a especialista, alertando para a necessidade de suplementação em alguns casos. Além disso, ela destaca os sinais de alerta para os quais os pacientes devem ficar atentos: dores articulares, perda de força muscular e quedas frequentes podem indicar uma degeneração óssea ou muscular.
O tratamento para essas condições inclui tanto a suplementação quanto medicamentos específicos, como os bifosfonatos, que fortalecem os ossos em pacientes com osteoporose. “No caso da sarcopenia, que é a perda de massa muscular, é recomendável uma dieta rica em proteínas e atividades físicas de resistência”, afirma o Dr. Hinniger.
Os especialistas orientam para os sinais iniciais, que podem ser sutis. “Dores nas articulações, dificuldade para realizar tarefas que antes eram simples, e até mesmo uma postura mais curvada podem ser indicativos de perda de massa óssea e muscular”, alerta Dra. Meloni. Perda de força, redução da mobilidade e quedas frequentes são outros sinais de que a saúde óssea e muscular precisa de atenção. “Detectar esses sintomas logo no início é fundamental para impedir a progressão do quadro”, completa.
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