Especialista explica como alimentação e qualidade de vida podem ajudar ou evitar a disbiose

A disbiose intestinal é o desequilíbrio no crescimento de microrganismos que naturalmente são encontrados no intestino, podendo causar sintomas como náusea, excesso de gases, desconforto no abdômen, diarreia ou prisão de ventre em alguns casos.

Desequilíbrios na flora intestinal, também chamada de microbiota intestinal, são causados principalmente por uma alimentação rica em alimentos ultraprocessados e e baixa em fibras, mas pode também ser consequência do uso de alguns medicamentos ou estresse, por exemplo.

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Segundo a especialista em alimentação e estilo de vida, Camila Ciancio, na maioria dos casos, a disbiose intestinal pode ser tratada e os sintomas tendem a melhorar na medida em que a flora intestinal se recupera. No entanto, a pessoa pode desenvolver sintomas persistentes em alguns casos.

“A disbiose intestinal parece estar associada a diversas doenças como alergias, doenças de pele, intolerâncias alimentares, síndrome do intestino irritável, obesidade, diabetes e câncer, especialmente o colorretal. No entanto, não se sabe ao certo a sua participação no desenvolvimento ou gravidade destas doenças”, explica Camila.

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A médica explica que o diagnóstico é feito baseado nos sintomas apresentados, histórico de saúde e hábitos de vida. Hoje já existem exames específicos para identificar a composição da microbiota intestinal. “É importante que o resultado destes exames seja interpretado por um especialista, porque principalmente em pessoas que não apresentam outros problemas de saúde, a composição da flora intestinal tende a variar muito sem que isso seja considerado um problema. O consumo regular de alimentos ricos em fibras, como vegetais, frutas in natura e alimentos ricos em ômega-3, podem contribuir para a saúde da flora intestinal”, finaliza a especialista.