Entenda como são realizadas as cirurgias para remoção de tumor cerebral

O neurocirurgião Dr. Eduardo Quaggio exalta o avanço das técnicas utilizadas na cirurgia para que haja menos sequelas e maiores taxas de cura

Redação Publicado em 07/09/2022, às 06h00

Em qualquer caso de câncer, é crucial identificar o problema o quanto antes -

Diferente de outros tipos de câncer do corpo humano, o tumor cerebral pode causar danos significativos ao paciente, mesmo em casos benignos. Dessa forma, o objetivo de uma operação no cérebro é a ressecção da neoplasia, com a cirurgia podendo ser usada por diferentes razões, como retirada de uma amostra do tumor para biópsia; remoção da maior quantidade possível do câncer; ou como forma de prevenção e/ou tratamento de possíveis complicações.

De acordo com o neurocirurgião Dr. Eduardo Quaggio, quando a ressecção é feita da forma adequada, especialmente nos casos de baixo risco, as chances de cura são altas. “O mais importante, então, em qualquer paciente, é ressecar a maior quantidade de tumor possível, sempre preservando ao máximo as funções neurológicas vitais a fim de evitar sequelas.”

Porém, quando não for possível ressecar todo um tumor cerebral, seja por disseminação para tecidos vizinhos ou impossibilidade devido a localização, a cirurgia ainda será útil para aliviar os sintomas causados pela pressão exercida pelo tumor. “Além de ser um procedimento extremamente útil quando usado para reforçar a atuação de uma possível quimio ou radioterapia após a intervenção cirúrgica.”

 

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Segundo o neurocirurgião, as técnicas utilizadas em cirurgias para tumor cerebral estão cada vez mais avançadas e com menor risco de danos, fatores que tornam a taxa de realização de tais procedimentos cada vez mais bem-sucedidas. “Condições que além de tornar as operações mais seguras e melhorar as condições do período pós-operatório, também fornecem ao paciente um rápido e elevado reestabelecimento da qualidade de vida.”

O mais importante, como em quaisquer outros casos de câncer, é identificar rapidamente o problema, para que um médico especializado consiga apontar a melhor resolução possível. Dessa forma, é imprescindível que se esteja atento aos sinais que sinalizam que algo não está funcionando como deveria. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os sintomas costumam surgir a partir de perda de funções neurológicas; dores de cabeça; náuseas; vômitos; convulsões; dificuldades de equilíbrio; visão turva; mudanças de comportamento; sonolência acentuada; e coma.

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