A otorrinolaringologista Dra. Viviane Martori Pandini orienta sobre as formas de tratamento para as crianças
Redação Publicado em 27/05/2023, às 06h00
As estações do ano possuem características próprias e que favorecem a proliferação de determinadas doenças. Durante o outono e o inverno, os dias costumam ser mais frios, com baixa umidade do ar, maior concentração de poluentes e mudanças bruscas de clima, o que eleva as possibilidades de sintomas nasais nas crianças. A otorrinolaringologista pediatra Dra. Viviane Martori Pandini ressalta as rinites e os quadros de gripe e resfriado como os principais casos.
Além da rinite alérgica, nos meses de tempo mais frio é comum os pacientes apresentaram sintomas também de rinite não alérgica, sendo a mais comum a vasomotora (ou saxonal). Ela é provocada pela maior sensibilidade de alguns pacientes ao frio, quando os cílios – estruturas microscópicas que revestem a mucosa – são paralisados, causando assim uma reação exagerada da mucosa, aumentando a produção de muco. Importante dizer que existem ainda outras variações de rinite não alérgica menos comentadas, como a medicamentosa, do idoso ou hormonal”, explica a otorrinolaringologista.
Diante desse cenário, Dra. Viviane orienta a lavagem nasal como base de qualquer tratamento contra os sintomas, sejam eles provenientes de gripes, resfriados ou crises de rinite. “Nessa época do ano é comum que as pessoas, especialmente crianças, apresentem muita tosse, o que ocorre devido ao gotejamento pós nasal de secreção. Medicamentos orais e sprays de corticoide também podem ajudar.”
A especialista destaca ainda alguns hábitos de prevenção para evitar as doenças. “É imprescindível que as crianças sempre lavem as mãos, evitem locais fechados de muita aglomeração, mantenham-se hidratadas e consumam alimentos ricos em água, como pepino, melão, melancia, sopas etc. Abrir as janelas da casa para ‘trocar o ar’ e fazer a lavagem nasal diária com sono morno, mesmo quando não houver sintomas, também são práticas eficientes.”
Dessa forma, a otorrinolaringologista recomenda que nenhuma criança doente seja levada à escola e caso se trate de um quadro de Covid, os pais também precisam seguir rigorosamente os protocolos de isolamento. Nas condições de qualquer outra virose, os pequenos só devem ser encaminhados depois de 24 horas sem febre, com um bom estado de saúde geral. “Lembrando que caso não sejam tratadas corretamente, as doenças podem evoluir facilmente, gerando complicações, como sinusites, adenoidites, otites, pneumonia etc.”
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