Tatá Werneck e outras famosas falam sobre o procedimento e os benefícios de preservar a fertilidade para planejar a maternidade
Redação Publicado em 21/04/2025, às 06h00
Nos últimos anos, o congelamento de óvulos tem se tornado uma opção cada vez mais buscada por mulheres que desejam adiar a maternidade sem comprometer suas chances de engravidar no futuro. Entre elas, diversas celebridades compartilham suas experiências com o procedimento, reforçando a importância do planejamento reprodutivo.
Recentemente, a atriz e apresentadora Tatá Werneck, de 41 anos, revelou que passou pelo congelamento de óvulos. Em suas redes sociais, ela comentou sobre a experiência:
“Consegui voltar a malhar. Acabei de fazer um processo de congelamento de óvulos, estava bem inchada e sensível, o que acho que é normal.”
Tatá já é mãe da pequena Clara Maria e, apesar de ter o desejo de aumentar a família, optou por preservar seus óvulos para que tenha essa possibilidade no momento certo.
Ela não é a única famosa a recorrer ao procedimento. Paolla Oliveira, por exemplo, decidiu congelar seus óvulos para evitar que o estresse do dia a dia interferisse em sua fertilidade. A atriz destacou que, mesmo sem planos imediatos para engravidar, essa foi uma decisão que lhe trouxe mais liberdade e tranquilidade.
Outra atriz que seguiu pelo mesmo caminho foi Mariana Ximenes, que congelou seus óvulos aos 40 anos. Nicole Bahls, aos 38 anos, também realizou o procedimento, ressaltando que pretende esperar o momento ideal e a parceria certa para formar sua família.
Entre as mulheres que utilizaram óvulos congelados para engravidar também temos a famosa Ivete Sangalo, que aos 45 anos teve suas gêmeas.
O congelamento de óvulos é um procedimento que permite à mulher preservar sua fertilidade para o futuro. A técnica envolve a indução ovariana - ou estímulo ovariano - através de injeções de hormônios (FSH e LH) para que não só um folículo ovariano cresça, como em um ciclo espontâneo mas sim, que a coleta de múltiplos óvulos seja alcançada. Os métodos de congelamento hoje em dia são muito avançados e garantem a preservação dos óvulos maduros para maiores chances de uma gestação saudável no futuro.
Quando a mulher decide engravidar, os óvulos podem ser descongelados e fertilizados (Fertilização in Vitro). A avaliação do crescimento e desenvolvimento dos embriões é realizada pela equipe de embriologia e equipe médica. Quando os embriões atingem o desenvolvimento esperado, podem ser transferidos para a cavidade uterina após o preparo endometrial.
A Dra. Bruna Begossi, médica ginecologista com área de atuação em reprodução assistida, explica que esse é um caminho interessante para mulheres que querem postergar a maternidade, seja por razões profissionais, pessoais ou médicas.
“O congelamento de óvulos é uma forma de dar mais liberdade à mulher na escolha do momento ideal para ser mãe. O ideal é que o procedimento seja realizado antes dos 35 anos, quando a qualidade dos óvulos ainda está em seu auge, garantindo melhores chances de uma gravidez bem-sucedida no futuro. Mas quando a mulher tem 36 anos ou mais, o tratamento sempre será benéfico pensando nas melhores chances possíveis de uma gravidez saudável.”
O avanço da medicina reprodutiva tem permitido que cada vez mais mulheres possam planejar sua maternidade de forma consciente, sem a pressão do tempo biológico. O congelamento de óvulos representa mais do que uma alternativa médica: é uma ferramenta de empoderamento para aquelas que desejam decidir quando e como querem ser mães.
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