Especialista alerta para o risco de pedras nos rins caso as pessoas não bebam água o suficiente
Redação Publicado em 23/12/2023, às 06h00
A estação mais quente do ano terá início no dia 22 de dezembro, época que costuma ser marcada por dias de calor, praia, bons momentos na piscina e churrascos ao ar livre, contudo, o nefrologista Henrique Carrascossi ressalta que em meio a diversão, muitas pessoas esquecem de se manterem hidratadas, o que eleva consideravelmente o risco de pedras nos rins.
“O ideal é se hidratar a todo momento e não esperar sentir sede, pois esse pode ser um sinal de que o corpo já está desidratado. Outra dica é consumir frutas e legumes ricos em água, pois em temperaturas mais quentes, além de serem refrescantes, a melancia, o abacaxi, o pepino e a abobrinha, por exemplo, podem ajudar a manter o organismo hidratado e bem nutrido”, comenta Carrascossi.
O especialista também reforça ser imprescindível diminuir o consumo de sal e evitar bebidas alcoólicas. Embora alguns drinks pareçam refrescantes, quando ingeridos em excesso, contribuem para a desidratação do corpo. “Nesses casos, é importante intercalar a quantidade de álcool ingerida com goles de água. Dessa forma, você pode até mesmo evitar maiores sintomas de ressaca ao auxiliar no processamento do álcool pelo fígado”.
Por que o risco de pedras nos rins aumenta no verão?
Também conhecido como litíase renal, esse quadro se manifesta quando a urina se torna muito concentrada (em razão da baixa ingestão de líquidos), o que cristaliza os sais e minerais nela presentes.
“Logo, nos meses de maior calor, é natural que o corpo humano perca mais líquido do que o normal através do suor, portanto, a recomendação é que todas as pessoas bebam ainda mais água, a fim de balancear a perda de fluídos e promover uma adequada limpeza nos rins e nas vias urinárias, impedindo as cristalizações”, diz Carrascossi.
O nefrologista destaca que além de ser um problema que causa fortes dores, as pedras nos rins, quando não tratadas, também elevam o risco de o paciente desenvolver lesões irreversíveis nos rins, o que pode, inclusive, desencadear uma perda definitiva das funções do órgão.
“Lembrando que beber pouca água é apenas um dos fatores de risco, já que a alta ingestão de sal e açúcar, assim como o excesso de carne vermelha e a falta de atividades físicas também contribuem para o possível desenvolvimento de pedras nos rins”, diz o especialista.
Entre os sintomas mais comuns estão: vontade de urinar frequentemente; dor na região lombar que irradia para o abdômen; ardência ao urinar; sangue na urina; náuseas e vômitos; suspensão ou diminuição do fluxo urinário; cólicas intensas; e febre. “Portanto, ao experenciar qualquer um desses sintomas, procure atendimento médico, a fim de receber uma avaliação adequada e consequente tratamento”, orienta Carrascossi.
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