Estilo de vida ativo é altamente recomendado e traz benefícios aos indivíduos com histórico de doenças do coração
Redação* Publicado em 18/03/2024, às 06h00
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a recomendação é de 150 a 300 minutos de exercícios moderados por semana, para adultos. Porém, indivíduos com problemas no coração possuem dúvidas se tal orientação também os abarca.
Para eles, Dr. Fernando Barreto, cardiologista e diretor médico assistencial do São Cristóvão Saúde, explica que a prática de exercícios também é altamente recomendada. Porém, com algumas ressalvas: “Sempre orientados por um educador físico, que irá prescrever a frequência e intensidade do exercício”.
Independente de infartados ou não, o cardiologista recomenda algumas atividades que podem ser incluídas na rotina e que não colocarão a saúde do paciente em risco, como por exemplo:
Segundo Dr. Barreto, exemplos como os acima já ajudam a proteger o coração, conforme apontam os últimos estudos sobre o assunto. “Há uma vasodilatação das artérias coronárias no decorrer do exercício, melhorando a perfusão do músculo cardíaco, além de diminuir a ansiedade e o estresse”, finaliza o especialista.
De acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, a prática regular de atividades físicas, associada ao controle do colesterol elevado e a uma alimentação adequada e saudável, tende a reduzir em 80% os óbitos por doenças cardiovasculares. É preciso dar o primeiro passo para abandonar o sedentarismo; assim, as chances de preservação da função cardiovascular se multiplicam, além dos inúmeros benefícios ao corpo e a mente.
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