O voluntariado pode ser uma oportunidade para aprender com a vida a lição chamada empatia
Redação Publicado em 03/07/2023, às 14h00
O voluntariado é uma atividade que traz inúmeros benefícios tanto para quem recebe quanto para quem oferece. Quando se trata de adolescentes, essa prática pode ser ainda mais significativa, contribuindo para a formação pessoal, social e cívica dos jovens.
Na adolescência, os jovens estão em pleno desenvolvimento de seus valores. O voluntariado pode ser uma excelente oportunidade para que eles sejam incentivados a desenvolver habilidades importantes como empatia, solidariedade, responsabilidade social, entre outras. Além disso, pode ajudá-los a encontrar propósito e significado em suas vidas, o que é fundamental nessa fase.
Há diversas formas de se fazer voluntariado na adolescência. É possível participar de atividades em ONGs, escolas, hospitais, abrigos, projetos sociais e muitas outras iniciativas. O importante é que o jovem se identifique com a causa e se dedique a ela de forma sincera e comprometida.
O Friendship Circle é uma dessas ONGs que promove convívio social entre crianças e adolescentes com quaisquer deficiências e jovens voluntários. A convivência é uma necessidade de todo ser humano, e todos devem ter a mesma oportunidade de participarem ativamente de uma coletividade. Neste contexto, é perceptível que a amizade, aceitação e a geração de vínculos socioafetivos são fundamentais para conquistar uma sociedade inclusiva.
Infelizmente, a criança com deficiência sofre um processo de “exclusão social” ao longo da vida. Ela, “via de regra”, dificilmente é convidada para ir à casa de um amigo, festinha de aniversário, receber visitas em casa depois da aula, e a convivência é sempre com outros adultos, na terapia ou em outros eventos. Ter jovens voluntários atuantes nessa fase da vida das crianças é mais do que necessária, é primordial.
Para o jovem voluntário é uma grande oportunidade de adquirir experiência e habilidades que serão importantes para toda a carreira enquanto profissional, já que atitudes como essa podem ser vistas como atividades extracurriculares enriquecendo o currículo e muito valorizado pelas instituições de ensino e empresas.
No entanto, é importante lembrar que o voluntariado não deve ser encarado como uma obrigação ou uma atividade imposta pelos pais ou pela sociedade. O engajamento deve ser fruto da vontade do próprio adolescente, que deve estar ciente das suas motivações e objetivos ao se dedicar a uma causa.
Para os pais, incentivar o voluntariado pode ser uma forma de aproximar-se dos filhos e compartilhar valores importantes como solidariedade, respeito e compaixão. É importante que eles estejam envolvidos na escolha da instituição ou projeto em que o jovem irá se engajar e que apoiem e valorizem o trabalho realizado. Afinal, filhos crescem vendo bons exemplos, quando eles partem de dentro do lar, certamente o ganho se torna ainda mais importante e genuíno para toda a sociedade.
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