O pneumologista Dr. Flávio Arbex comenta os principais sintomas respiratórios e formas de prevenção
Redação Publicado em 26/04/2023, às 06h00
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 90% da população mundial vive em regiões onde a poluição do ar causa riscos à saúde tão alarmantes quanto os causados por uma má alimentação ou pelo tabaco. A entidade estima que existam 3,5 milhões de mortes prematuras causadas todo ano pela poluição do ar doméstico, e 3,3 milhões de mortes anuais causadas pela poluição atmosférica.
Segundo o pneumologista Dr. Flávio Arbex, os poluentes climáticos de curta duração são apontados como os principais responsáveis por danos à saúde, além de perdas de colheitas e mudanças climáticas.
A poluição do ar exterior, emitida por escapamentos de automóveis ou queimadas costuma afetar desproporcionalmente a saúde das pessoas, especialmente as mais velhas. Já as crianças e os adultos são mais suscetíveis à poluição do ar doméstico, em casas que usam combustíveis e tecnologias poluentes para cozinhar, aquecer e iluminar, como no caso do fogão a lenha, por exemplo”, comenta o especialista.
Alguns sinais para se ficar atento são a produção de muco, tosse, falta de ar, congestão nasal, dor de garganta, dores musculares, dores no tórax, febre alta, calafrios, mal-estar, perda de apetite, fraqueza e alterações na pressão arterial. Um correto diagnóstico deve ser realizado após a análise de um pneumologista, que irá verificar os sintomas do paciente por meio de exames e administrar o tratamento adequado.
Já no que diz respeito às formas de prevenção, Arbex ressalta ser imprescindível elaborar estratégias que alcancem as populações vulneráveis, a fim de melhorar seu acesso à água potável segura, saneamento, entre outras intervenções. “Além de fortalecer os sistemas de saúde, para que encontrem maneiras de reduzir as mortes por doenças respiratórias de maneira rápida e eficaz.”
Atualmente, também existem vacinas capazes de proteger a população contra doenças como pneumonia, covid e gripe, por exemplo. Outras dicas de proteção consistem em medidas simples, como evitar aglomerações, não fumar, lavar as mãos com frequência e realizar a correta higienização do ar-condicionado.
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