Contos em 5 minutos

Desta vez, o colunista Plínio Camillo nos apresenta contos de Ilma Fátima de Jesus e uma entrevista com a autora

Plínio Camillo* Publicado em 14/03/2024, às 13h00

A escritora Ilma Fátima de Jesus -

A VIAGEM

Iria para a Filadélfia, nos Estados Unidos, para visitar um médico que encontramos na companhia de lindas nigerianas em Havana e que fazia cursos em Cuba, anualmente, foi o que me disse. Já havia planejado, a pandemia veio e adiaram a viagem. Ir para a Nigéria era seu sonho inicial. Foi triste assistir o que eles fizeram: sequestrar as meninas e retirá-las do convívio familiar. Já ter conhecido a Etiópia, um país africano, que resistiu à colonização foi uma conquista para você.

 

CAMINHOS

Quando me peguei pensando se teria sido traída, a dor e a raiva surgiram em minha mente e meu lado bom perdoa e me pede para esquecer. A Iyalorisa me disse que há uma Osun a guiar meus passos e nem sempre os caminhos são fáceis de seguir. Sei que tenho um lado bom, que é o do amor, este é o que gosto de alimentar.

 

ESCOLA DE SAMBA

Sabemos que ele é bamba no compasso do samba. Organiza alas na escola de samba do coração e todo carnaval lá está ele no desfile. A companheira que o acompanha nos dias de folia é testemunha do sucesso, mas a rainha de bateria, uma linda mulher negra, faz um show para o chefe de ala e ela fica, como sempre, enciumada e o deixa só na avenida e toda a cena é vista pela plateia no sambódromo.

 

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LIBERDADE

Ela o conhecera num baile black. Quando ele aparecera na vida dela, perdera o brilho de antes, ficara triste. Ele a dominara, não queria que ela fosse às aulas da faculdade, não ia mais aos bailes com ela. Um dia a perseguira antes de entrar no ônibus, rasgara sua blusa e ela voltara para casa. Não gostara de ter faltado à aula, eram apenas duas mulheres negras na turma de 30 estudantes num tempo sem ações afirmativas. Ela tentara romper, mas só se libertara um tempo depois, quando ele sofrera um acidente que tirara sua vida. Depois, conseguira se mudar e voltara a sorrir.

 

O ABRAÇO

Era um amigo que conheci na juventude quando ia com minhas amigas do Brás aos bailes da casa da vó e muita gente negra linda, como nós, estava por lá. Passada uma década, nos reencontramos aos sábados, sempre para conversar. Um dia ele me envolveu num doce abraço que jamais pude esquecer. Naquele dia não queria que ele fosse embora, queria que o abraço não acabasse nunca.

 

OSUN E OGUN

Te desejei desde que te vi, mas sabia que era impossível. Descobri que você era de alguém. Então como poderia te querer? Você dissera coisas ao meu ouvido que me fizeram flutuar, mas o que me resta? Esquecer-te.

 

TARDE DEMAIS

Ele escrevia poemas que diziam muito sobre o que ela representava para ele. Ela esperava que ele resolvesse ter um relacionamento duradouro algum dia com ela. Cansou de esperar e, quando ele resolveu, ela recusou. Outro havia ocupado o seu lugar no coração dela. Era tarde demais. Quem espera sempre cansa.

 

UMA MARANHENSE

Quem sou eu? Sou apenas uma mulher negra consciente de sua negritude desde que iniciou um trabalho de conscientização e de resgate da autoestima de outras mulheres negras, principalmente quilombolas. Vivi em Sampa e no ABC paulista por mais de 40 anos. Voltei às minhas raízes ancestrais nos anos 90. Sou uma maranhense como Maria Firmina dos Reis.

 

NOTAS DE ESCURECIMENTO POR ESCRITO

Série de questões enviadas para escritoras negras e escritores pretos que gentilmente responderam

Escritora de hoje: ILMA FÁTIMA DE JESUS

CONVERSA

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Por gentileza, se apresente:

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Sou Professora, escritora, maranhense nascida no Itagipuru, zona rural da ilha de São Luís e vivi por muitos anos em São Paulo, onde trabalhei, cursei a graduação em Letras – Português/Inglês e iniciei a militância no Movimento Negro Unificado – MNU. Retornei à terra natal em meados dos anos 90, convencida pelo companheiro paulistano, cansado do frio do lugar onde nasceu, e retomo as raízes fincadas com o umbigo enterrado na casa de farinha na casa da Tia Verônica que ainda está no mesmo lugar, pois cheguei ao mundo numa terça-feira de carnaval, como contou minha mãe, pelas mãos da tia Velha, como era chamada a tia Zulmira, uma tia-avó, e aqui em São Luís pude escutar as histórias da minha avó Maurila, conhecida como Moló, por mais de 10 anos, até 2008, e só parei de ouvir os causos que contava, quando foi para o orun com 99 anos de idade, e da minha tia Aurina que incentivou que viéssemos morar na ilha do amor, como a capital maranhense é conhecida. Continuo a luta contra o racismo na seção do MNU Maranhão, porque em todo canto deste país nosso povo sofre discriminação racial e preconceito racial manifestados pelo racismo. De volta às raízes, pude cursar o Mestrado em Educação de 1997 a 2000 na terceira turma do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e curso, desde 2020, o Doutorado em Educação na UFMA na primeira turma, que conclui o curso em 2024, depois da aprovação do curso pela Capes em 2019.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Como a sua ancestralidade está nos seus escritos?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — A minha ancestralidade está presente nos meus escritos, e em minhas falas quando me refiro às pessoas que vieram antes de nós, homenageando-as.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Como é, para você ser uma escritora negra no Brasil?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — É uma luta ser escritora negra no Brasil. Não podemos nos dedicar a ser somente escritora, pois fazemos parte de um segmento populacional que tem de trabalhar para a sobrevivência da família, sendo comum as mulheres negras serem as mantenedoras.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Inspiração ou transpiração?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Me inspiro em escritoras negras que tem escritos repletos de ancestralidade em suas escrevivências como Alzira Rufino, Beatriz Nascimento, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Eliane Alves Cruz, Esmeralda Ribeiro, Fernanda Felisberto, Kiusam de Oliveira, Lélia Gonzalez, Maria Firmina dos Reis, Mundinha Araújo e tantas outras, e também em escritores que resgatam essa ancestralidade, como Carlos de Assumpção, Cuti, José Carlos Limeira, Márcio Barbosa, Oliveira Silveira, Solano Trindade, dentre outros. Talvez transpire o que escrevem.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Quais são os seus principais temas?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Procuro escrever sobre o que pesquiso: Educação para as Relações Étnico-Raciais, Educação Escolar Quilombola, Gênero, Raça e Etnia, Mulheres Negras, Feminismo Negro, Mulherismo Africana, Personalidades afro-brasileiras e Africanas, Escritoras/es afro-brasileiras/os e africanas/os, epistemologias africanas, diáspora africana, afrocentricidade, decolonialidade, dentre outros temas.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Qual é o seu processo de escrita?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Meu processo de escrita começa com pesquisa, busco referências sobre o que fui desafiada a escrever. Depois, ao ser desafiada, escrevo sobre o que me é solicitado e às vezes consigo ter uma caminhada que gosto de ver o resultado no que escrevo, o que me dá um certo prazer e eleva minha autoestima que procuro manter em alta, mesmo que sinta que querem baixá-la, mas não caio na armadilha, respiro fundo e sigo meu rumo ao escrever.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Tem um narrador ou eu lírico que sempre utiliza em sua literatura?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Sim, em geral utilizo uma narradora e penso que o eu lírico sou eu ou quem vive na memória que mora em mim.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — O que também se faz palavras em seus escritos?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — O que me inspira se faz palavra no que escrevo, principalmente quando a ancestralidade nos lembra que há uma luta que continua e que não podemos abandonar para que o futuro seja possível para as gerações que chegaram depois de nós.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Como é você leitor/leitora?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Sou leitora do que gosto de ler e que nas horas em que estou aguardando um tempo em algum lugar, procuro ler o livro que levo e, quando percebo, o tempo se foi e concluo a leitura. Nem sempre leio todos os livros que começo a ler, por conta de que surgem necessidades acadêmicas que se impõem num determinado momento. Acredito que seja mais prazeroso ler o que se escolhe ler do que o que é preciso ler como pesquisadora, no meu caso.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Como foi e é para você a publicação do Livro?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — É algo que, no início, causa uma certa ansiedade, mas com o desafio colocado e aceito, nos enche de esperança para poder aguardar o momento de ter o livro nas nossas mãos e de leitores e leitoras que esperamos ter também, mesmo que seja um processo bem demorado.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Para que você escreve?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Escrevo para espalhar nosso pensamento sobre vários temas e pela necessidade de dar visibilidade à nossa história e cultura. Penso que na minha experiência se não disseminarmos nosso pensamento sobre a realidade da história e cultura afro-brasileira e africana.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Quais são suas negras influências?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — As influências são as que me inspiram e que gosto de ler: Alzira Rufino, Angela Davis, Beatriz Nascimento, Bell Hooks, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Esmeralda Ribeiro, Kiusam de Oliveira, Lélia Gonzalez, Maria Firmina dos Reis, Mundinha Araújo, Patrícia Hill Collins, dentre outras, além de Carlos de Assumpção, Cuti, José Carlos Limeira, Márcio Barbosa, Oliveira Silveira, Solano Trindade e Plínio Camillo, mais recentemente, dentre outros.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Qual foi o seu primeiro e decisivo ato literário?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Foi escrever uma poesia sobre a Mulher Negra para ser publicada numa agenda estudantil, no ano de 1988. Escrevi, não valorizei, joguei fora, mas foi resgatada e aprovada para publicação.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Conceição Evaristo cunhou um termo escrevivência. O termo aponta para uma dupla dimensão: é a vida que se escreve na vivência de cada pessoa, assim como cada um escreve o mundo que enfrenta. Essa ideia se faz letras em seus escritos?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Sim, em tudo que escrevo, percebo que a escrevivência está presente, seja num texto acadêmico ou num livro porque nossa história é contada como vivemos na realidade.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Como é você sendo Ancestral em seus escritos?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Acredito que sou bem ancestral em meus escritos e considero que contar um pouco minha história faz com que minha ancestralidade esteja presente sempre nos meus escritos.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Cuti afirma que a LITERATURA NEGRO-BRASILEIRA além do negro em primeira pessoa, também prepara o leitor negro. Como tem sido a sua preparação?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Sou leitora de tudo o que Cuti escreve, gosto da literatura negro-brasileira que está em seus livros e que me identifico. Minha preparação começa com uma reflexão sobre o que tenho de escrever, o que acaba permeando meus escritos seja um tema que pude escolher ou que me foi dado para escrever.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Para quem você escreve?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Escrevo livros para quem se interessar pelos assuntos que abordo, mas, em geral, escrevo para profissionais da educação que precisam conhecer um pouco mais sobre relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira e africana, mulheres negras, personalidades afro-brasileiras e africanas e para pessoas que se interessam pela literatura negro-brasileira porque sempre insiro um recorte literário no que escrevo.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Qual a função social da sua literatura?

Acredito que seja a de despertar o interesse sobre temas e uma história e cultura silenciada ao longo dos séculos e que precisam ser visibilizados para o seu devido reconhecimento e valorização.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Quando se descobriu negra?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Despertei jovem para minha identidade feminina e negra com a conscientização sobre nossa negritude e a reflexão para a necessidade de se lutar contra o sexismo e o racismo. Penso que a alienação que ronda a cabeça de muitas pessoas negras escapou da minha vida. Lembro que no início dos anos 70, nossa amiga Vera Lúcia, que foi para o orun na década passada, juntamente com sua irmã, Lúcia Helena, possibilitaram o contato com gente nossa, negra, que ouvia e dançava música negra, e noticiava num jornalzinho as festas na casa da “Vó” na Ponte Rasa, zona leste da capital de São Paulo, quando eu ainda morava no bairro do Brás. Ficamos conhecidas na época como as “Meninas do Brás”. Em meados dos anos 70 já residindo no bairro da Bela Vista, mais conhecido como “Bexiga”, nos interessávamos, assim como muitos/as jovens negros/as da época, pelas festas realizadas em salões como o Coimbra, no bairro da Santa Cecília, e outros, já perto do surgimento do Movimento Negro Unificado em 1978, ano também que havíamos passado no vestibular da FUVEST e nos anos 80, quando já tínhamos adentrado o universo acadêmico, na graduação, pudemos compor um grupo de universitários negros, coordenado por dois jovens negros lindos, José Eduardo e Marcos Ricardo, que conseguiu realizar numa semana cultural tradicional, pela primeira vez, uma discussão acerca da questão do negro no Brasil, contando com a presença de grandes nomes da USP (Universidade de São Paulo) como Kabengele Munanga, a jurista Eunice de Jesus e o jornalista Hamilton Cardoso, um dos fundadores do MNU. Depois, as rodas de poemas com a apresentação dos/das poetas do Grupo Literário Quilombhoje na PUC (Pontifícia Universidade Católica), o II Congresso de Cultura Negra nas Américas, coordenado pelo mestre Abdias Nascimento, em 1982, no TUCA, também na PUC, e os vários cursos de extensão universitária e cultural que se sucederam, a nossa entrada para o MNU SP, em 1984, a participação do grupo de educadores negros do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra em 1985, que lembro participamos com professoras como: Cida Bento, Raquel de Oliveira e Rosa Maria Tavares Andrade, que culminou com a criação de um Grupo de Trabalho para Assuntos Afro-brasileiros junto à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, o trabalho na Comissão de Educação do Conselho da Condição Feminina de São Paulo, que envolvia a formulação de políticas públicas para modificar a situação da mulher na educação e onde era inserida a preocupação com as mulheres negras, já que as representávamos como conselheira ao lado de Sueli Carneiro, antecedidas por Thereza Santos e Vera Lúcia Siqueira Saraiva. Depois desempenhei a função de Assistente Técnico-Cultural na Assessoria de Cultura Afro-brasileira da Secretaria de Cultura do Estado, chefiada pela atriz e teatróloga Thereza Santos, que escreveu a peça “E agora falamos nós”, o que contribuiu para solidificar nossa atuação e intensificou nossa indignação frente às desigualdades geradas pelo racismo e sexismo, reafirmando nossa identidade negra.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — Oralitura - definido por Leda Martins que usa o termo para designar as histórias e os saberes ancestrais passados não apenas através da literatura, mas também em manifestações performáticas culturais. Esse conceito se faz palavra em seus escritos?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Sim, faz parte, inclusive no texto da tese do Doutorado em Educação temos uma escrita que incorpora a oralitura que está ao lado da literatura porque em muitas culturas, as narrativas orais são passadas de geração em geração para manter e registrar nossa história, e para podermos preservar a cultura do nosso povo e comunidade, sendo um elemento essencial da tradição oral.

NOTAS DE ESCURECIMENTO — O que não foi perguntado porém você gostaria de abordar?

ILMA FÁTIMA DE JESUS — Gostaria de abordar que nossa trajetória em Sampa contribuiu para constatarmos que há preconceitos sobre a mulher e sobre negros e negras na rede pública de ensino de São Paulo e região metropolitana, sendo importante utilizar a educação para preparar o homem negro e a mulher negra, sem diferenças, para cumprirem na sociedade os mais variados papéis. Lembro, ainda, que no ano de 1986, pudemos, também, após a jornada de trabalho no Conselho da Condição Feminina, participar do Grupo de Trabalho para Assuntos Afro-brasileiros, na Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, em virtude de nosso interesse em tornar a escola um instrumento de combate sistemático ao racismo, sanando problemas de permanência e evasão de crianças negras nas instituições de ensino. Da participação no Grupo, sugerimos à Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, coordenado por Raquel de Oliveira, que no planejamento de 1987 fossem incorporadas preocupações para que a escola não ficasse passiva à rejeição experimentada por crianças negras no ambiente escolar, refletindo sobre o racismo subjacente na educação e seu papel na eliminação e erradicação do mesmo em nossa sociedade. Essa preocupação era discutida no Grupo de Educadores/as Negros/as do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de São Paulo e indicamos a necessidade de serem promovidos debates anuais sobre a questão racial e foi colocado no calendário escolar o dia 13 de maio como Dia de Debate e Denúncia contra o racismo. O MNU transformou, em 1979, o 13 de maio em Dia Nacional de Denúncia contra o racismo. Trabalhamos com Thereza Santos durante os anos de 1987 a 1991, e elaboramos e redigimos projetos culturais, realizando eventos dentro do Projeto “Negro – Consciência e Liberdade”, iniciado no Centenário da Abolição, com a Mostra da Literatura Negra, Festival Kizomba, Semana Cultural Brasil-Angola, Encontro de Música Negra, Encontro do Teatro Negro, do qual participou Antônio Pompêo, que tive o prazer de conhecer pessoalmente e de parabeniza-lo pelo papel de Zumbi no filme Quilombo, de Cacá Diégues, dentre outros eventos importantes. Na Assessoria de Cultura Afro-brasileira atendíamos educadores e educadoras, estudantes e um público interessado nas manifestações culturais negras, dando entrevistas ou fornecendo material específico, além de bibliografia básica sobre a temática étnico-racial.

 

Quem é Plínio Camillo

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Nascido em Ribeirão Preto em 26 de novembro de 1960, reside em São Paulo, capital, desde 1984, tendo vivido em Santo André, Piracicaba e Campinas. Escrevinhador. Ator, consultor literário,roteirista, diretor teatral, palestrante,consultor educacional, oficineiro, educador social. Apresentador do programa do YouTube : Notas de Escurecimento

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