Dia Mundial da Contracepção: acesso à informação garante maior liberdade de escolha

Instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) e celebrado em 26 de setembro, o Dia Mundial da Contracepção tem como objetivo conscientizar a população sobre o direito ao acesso a métodos contraceptivos. Segundo a ginecologista Dra. Meiry Faria Marques Zaiat, o acesso à informação também é imprescindível para que todas as mulheres tenham uma real liberdade de escolha sobre qual opção utilizar.

“Compreender as alternativas disponíveis e como elas funcionam é fundamental, especialmente para quem tem uma vida sexual ativa, mas deseja evitar a gravidez. O planejamento familiar, em questões organizacionais e financeiras, deve ser uma pauta frequentemente debatida e conscientizada,” comenta Dra. Meiry.

Atualmente, os métodos anticoncepcionais de curta ação, isso é, aqueles que atuam com uma eficácia total, desde que utilizados em intervalos curtos de uso único, consistem em camisinhas, pílulas e injeções. Outros exemplos são os adesivos que liberam hormônios por meio da pele, como o anel vaginal, ou mesmo o chamado diafragma, esse colocado dentro do útero para impedir a entrada do esperma.

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​Já as opções de longa ação apresentam uma alta eficácia na prevenção da gravidez e não demandam nenhum tipo de prática ou medicação regular para fazer efeito. “Podemos citar o DIU mirena ou Kyleena, além do DIU de cobre ou cobre com prata. O implante subdérmico também pode ser utilizado e impede a liberação de óvulos”, explica Dra. Meiry.

Diante desse cenário, a especialista orienta que, com exceção das camisinhas, todas as pacientes procurem uma ginecologista de confiança antes de adotar quaisquer métodos contraceptivos. “Buscar informações para escolher a opção que melhor se encaixe em suas necessidades proporcionará à mulher mais liberdade para planejar sua vida pessoal e profissional, além de garantir uma vivência mais prazerosa da sua sexualidade”.