Crianças desenvolvem pirulito terapêutico para auxiliar no tratamento da dor de garganta

A criatividade das crianças realmente faz a diferença e resulta em invenções e inovações concretas e muito úteis quando direcionadas pela iniciação científica. Seguindo os princípios da ciência, cerca de 200 crianças se transformaram em minicientistas este ano em um projeto criativo no Sul do país.

O Clube de Ciências, desenvolvido pelo parque tecnológico Biopark, foi responsável pelas descobertas dos pequenos que resultaram em projetos como, por exemplo,o pirulito terapêutico com extrato de própolis verde, e a criação de bioplásticos (plásticos biodegradáveis, que não impactam o meio ambiente) feitos com cascas de frutas.

De acordo com a coordenadora Graziella Florence Miola, a ideia é valorizar a curiosidade, despertar o amor pela ciência e, então, iniciar a produção científica. “As aulas envolvem conhecimentos de Física, Química, Matemática, Biologia, Tecnologia e Robótica, atrelados à cooperação, criatividade, inovação e pesquisa”, afirma.

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As crianças e adolescentes participantes da iniciativa também foram responsáveis por projetos como a criação de biocurativos com extrato do orégano para o tratamento de queimaduras, de um jogo da memória inclusivo em Libras e braile e de um papel da fibra do pseudocaule da bananeira como indicador de Ph. Ainda, desenvolveram um jogo para celular e computador sobre reciclagem.

Ao lado do pirulito terapêutico, os minicientistas também encontraram uma maneira criativa e gostosa para ampliar o consumo de vitamina C, por meio da produção de balas sem açúcar com o micronutriente.

Pelo programa do Clube de Ciências, os participantes recebem aulas de empreendedorismo, ciências, robótica e inglês, desenvolvem projetos e participam de feiras e eventos. Este ano, foram desenvolvidos 16 projetos no módulo de empreendedorismo, 15 projetos em ciências (Química, Física, Biologia) e 10 projetos em robótica - vários deles premiados ao longo do ano.