Mariana Kotscho
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Problemas respiratórios em crianças cresce no outono/inverno

Preparando-se para o Outono/Inverno: Cuidados Essenciais com a Saúde Respiratória das Crianças

Redação* Publicado em 08/05/2024, às 06h00

No outono e inverno, as crianças enfrentam sintomas comuns como tosse e febre devido à queda da temperatura
No outono e inverno, as crianças enfrentam sintomas comuns como tosse e febre devido à queda da temperatura

No outono/inverno, sintomas como tosse e febre se tornam muito comuns nas crianças. A queda da temperatura e as mudanças abruptas no clima que são características dessas estações propiciam que certas bactérias e vários vírus surjam com mais frequência.

Segundo a pediatra, Flávia de Freitas Ribeiro, um dos vírus mais presentes no período são o rinovírus, VSR, vírus sincial respiratório e o vírus da influenza (causador de diferentes tipos de gripe), adenovírus (que causam doenças resfriado, conjuntivite, bronquite e pneumonia).

A médica explica que o aumento da concentração de poeira e poluentes no ar ,consequente do tempo seco dessa época,provoca o ressecamento das mucosas das vias aéreas respiratórias e leva às crises de rinite, sinusite, faringite e asma.

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“Além do tempo mais seco, temos questões como a sazonalidade natural desses agentes, em alta entre os meses de março a agosto, e ações humanas que favorecem a disseminação, como aglomeração em locais fechados e/ou com pouca ventilação e falta de cuidados ao tossir ou espirrar”, destaca a pediatra.

Todas essas doenças têm sua transmissão pelas vias respiratórias, passando de uma pessoa para a outra por meio das gotículas do espirro, por exemplo. Por isso, é necessário o cuidado com isso, principalmente com as crianças que ficam em escolas e creches.

“A maioria dos sintomas não demanda levar as crianças ao pronto-atendimento, e costuma passar dentro de alguns dias. Em todo o caso, entrar em contato com o pediatra para receber orientações precisas sobre o tratamento é importante, já que não devemos medicar as crianças sem consultar um médico”, finaliza a pediatra.